terça-feira, 28 de maio de 2013

Eliziane Gama lamenta caso de trabalho escravo registrado em São Luís


Na tribuna a parlamentar disse que “a CDH acompanhará o caso e fará os encaminhamentos necessários”
Eliz 24.04.2013
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Eliziane Gama (MD) lamentou na manhã desta terça-feira, dia 28 de maio o caso de trabalho escravo registrado na capital maranhense. Na tribuna ela informou que a CDH acompanhará a situação e fará os encaminhamentos necessários para que o caso não fique impune.
Eliziane Gama relatou que 25 trabalhadores foram resgatados, em São Luís, na tarde de segunda-feira (27), de condições análogas à escravidão em ação conjunta do Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal. Segundo informações, os trabalhadores atuavam na construção do Arraial da Lagoa e estavam sujeitos a condições precárias de trabalho. Além disto, havia uma adolescente trabalhando no local.
“Temos levantado uma preocupação com os dados do Maranhão referentes ao trabalho escravo, pois infelizmente o nosso Estado capitaneia no Brasil, a exportação de mão de obra escrava nas suas mais variadas modalidades. Muitos casos de trabalho escravo acontecem no interior do Maranhão, em povoados mais distantes, inclusive em fazendas. Porém temos este fato na Capital com a notificação e vários agravantes, pois não é apenas a notificação de uma empresa, mas uma ação do Ministério Público do Trabalho em parceria com a Polícia Federal”, relatou.
 Em aparte o deputado Bira do Pindaré (PT) sugeriu que na próxima semana a Comissão de Direitos Humanos convide o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego, Convention & Visitors Bureau, Governo do Estado e empresa contratada para o serviço para que o episódio seja esclarecido. “Este fato de maior gravidade merece de nós toda a repulsa”, completou.
A presidente da comissão informou que tomará as devidas providências, convidará as instituições envolvidas e também ouvirá os 25 trabalhadores.
“Precisamos ouvir em quais situações estes trabalhadores foram chamados. Nossa comissão não pode calar, e nem ser omissa nesta situação grave e séria. Tenho plena convicção que esta Casa não aceita e nem admite uma atitude desta natureza”, finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário