O custo de montar uma loja virtual é muito menor do que o de uma física. Afinal, não é preciso alugar ponto, pagar luvas ou ter funcionários no início. Mas será que é só montar a loja e começar a vender? Se o produto é inovador, exclusivo, pode ser que sim. Porém, a maior parte dos comércios eletrônicos vende os mesmos de tantos outros. E é exatamente aí que está o desafio.
Imagine uma loja no último andar de um prédio mal localizado: a maioria dos sites de comércio eletrônico é assim. Eles não serão achados, porque sofrem com pouco investimento ou verba mal empregada. Já os concorrentes são grandes, possuem um site bem estruturado com um excelente trabalho de posicionamento no Google, investem alto em publicidade (links patrocinados, por exemplo) e têm um time de profissionais analisando o comportamento de cada consumidor que entra no site.
As empresas pequenas só têm chance se apostar forte em planejamento e estratégia digital sob medida para explorar nichos e espaços a que grandes players ainda não chegaram. Ferramentas para isso não faltam e são acessíveis, como o SEO, a mais importante delas, quando se prepara o site para aparecer entre primeiros resultados na busca do Google. Mas a estratégia vai além.
Funciona como numa loja física, em que atender bem aumenta muito as chances de compra. O diferencial das lojas menores será o expertise, a capacidade de gerar conteúdo relevante, especial para seu público. E, como cada uma tem um funcionamento particular, é fundamental fugir das soluções prontas, que podem condenar o negócio à invisibilidade na rede.
Novamente, a palavra é planejamento, com marketing de conteúdo para que seja possível se destacar entre as infinitas possibilidades que a web oferece.
Por Pedro Lacaz Amaral, especialista em inteligência competitiva em ambiente on-line.
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