segunda-feira, 15 de julho de 2013

Deu na Veja: Falta tudo nos hospitais do Maranhão

                                                    Veja-Caos-da-saúde-no-Maranhão-está-na-revista              O Maranhão é o estado brasileiro com menor número de médicos do país. A proporção é de 0,71 profissional para cada 1000 habitantes. O Hospital Municipal de Imperatriz, conhecido como Socorrão, é o retrato dessa precariedade. É para lá que vão os doentes mais graves de pelo menos 100 municípios do Pará, do Tocantins e do Maranhão. Com 400 leitos, o Socorrão é o único da região com UTI e, ainda assim, tem apenas trinta vagas.
Na tentativa de aliviar a demanda, a prefeitura aluga cinquenta leitos na rede particular. Isso ajuda, mas pouco. Os pacientes se amontoam no hall de entrada do hospital.
Na falta de médicos e enfermeiros, os doentes são ajudados pelos acompanhantes. Na enfermaria, as camas são enferrujadas. “Fazemos o que está ao nosso alcance, mas às vezes acontece de o paciente morrer na fila de espera”, diz o prefeito Sebastião Madeira (PSDB). “Além da sobrecarga do sistema, recebemos mensalmente apenas 6,5 milhões do governo federal, mas gastamos no mínimo o dobro com a rede de saúde do município”.
A 500 quilômetros dali, em Matões do Norte, o hospital da cidade está pronto desde 2011. Apesar de já ter camas e colchões novos, não recebe nenhum paciente. O hospital faz parte do programa Saúde é Vida, da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Motivo: hospitais como o de Matões foram construídos para ser instituições municipais, mas faltou combinar com os prefeitos.

Um comentário:

  1. Com certeza o atendimento no Socorrão é precário. Tive a infeliz oportunidade de ser internado lá. Moro em São Paulo e me acidentei na localidade. Além da demora no atendimento, tive fraturas de acetábulo e joelho não diagnosticado pela equipe médica do hospital.
    Por sorte contei coma solidariedade dos acompanhantes dos pacientes que me ajudaram muito.
    Fiquei 10 dias internado e mais 20 dias na casa alugada pela empresa que trabalho com o joelho tracionado.
    Só descobriu minhas fraturas quando cheguei em São Paulo e procurei atendimento onde me internaram no mesmo momento.
    Diante desse fato, foi realizada cirurgia em meu joelho porém a cirurgia de acetábulo não foi realizada devido ao tempo de fratura onde havia passado quase 40 dias.

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