Os legados que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deixará para o Brasil e para os jovens do país ainda são desconhecidos, mas o evento proporciona, desde cedo, experiências de vida para os voluntários. Foi em 2011 que o estudante Tadeu Palrinhas, de 21 anos, começou a se motivar para o encontro com o Papa. Desde então, as amizades e a força da fé só cresceram na vida do jovem.
“Lembro que participei da vigília que teve no Maracanãzinho em 2011, junto com a vigília da JMJ de Madri, e ali mesmo, a quilômetros de distância, pude sentir o verdadeiro espírito da Jornada e comecei a contar os dias para que ela fosse realizada aqui no Rio”, contou o universitário, que atua há mais de um ano como coordenador voluntário da Paróquia Sangue de Cristo, na Tijuca, Zona Norte.
Ao longo do trabalho como voluntário, Tadeu pôde explorar sua religião em espaços que vão além das paredes da igreja. Através da JMJ, ele percebeu que havia um longo caminho para trilhar fora da paróquia. “Falar de Deus dentro da igreja é fácil, o difícil é falar fora dela”, diz ele.
O rapaz acredita que o evento será uma oportunidade para se desfazerem paradigmas e preconceitos em relação aos jovens católicos, mal interpretados, na opinião dele, como “quem não faz nada além de rezar”. “A Jornada virá para provar que nós somos unidos, e que gostamos, sim, de ir a shows, de ir à praia, de ir a festas, de jogar futebol, mas tudo sem esquecermos os nossos princípios.”
A dedicação aos preparativos para a Jornada católica deu ainda a Tadeu, que estuda jornalismo na faculdade, vivência profissional. Enquanto voluntário, ele participou da edição da revista online da paróquia, experiência que será levada para sua futura carreira.
Por Gustavo Ribeiro
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