O corpo foi encontrado por policiais da Delegacia de Homicídios, que faziam uma operação justamente para tentar encontrar pistas sobre o paradeiro de Amarildo. O pedreiro foi abordado por policiais da UPP, e teria sido confundido com um traficante da favela. Eles afirmaram que, depois de o mal entendido ter sido desfeito, liberaram Amarildo. O pedreiro, no entanto, nunca mais foi visto.
Foram pedidas imagens de câmeras instaladas próximas à base da UPP, mas elas não foram disponibilizadas, sob a alegação de que as filmadoras estavam com defeito. O sumiço de Amarildo desencadeou uma grande campanha nas redes sociais. “Onde está Amarildo?” é a pergunta feita por muitos críticos das ações da Polícia Militar do governo Sérgio Cabral. O questionamento sobre o paradeiro do pedreiro também vem norteando os protestos de rua que têm como alvo o governador fluminense.
Ontem, em entrevista coletiva, Cabral mencionou o caso e disse que também quer saber onde está Amarildo. “Estamos investigando o caso do Amarildo profundamente, querendo saber onde está Amarildo. Essa é uma pergunta que a sociedade e eu, e posso garantir que o secretário (de Segurança Pública, José Mariano) Beltrame e todos nós estamos fazendo. Só que eles são os especialistas, e estão trabalhando tecnicamente para isso, e eu vocalizo uma demanda da sociedade. Situações como essas são intoleráveis, e vamos descobrir os responsáveis por isso.”
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