As políticas sociais que o governo tem realizado nos últimos tempos tem ajuda a muita gente a obter uma vida melhor, a passar muito menos necessidades e a sofrer menos tanto fisicamente quanto psicologicamente. No entanto, pelo menos em uma parte dessas ajudas do setor público tem prejudicado várias famílias pobres. São famílias de baixa renda que batalharam muito para pagar escolas privadas para seus filhos que agora terão mais dificuldades para entrar em universidades públicas com os novos critérios de admissão, principalmente para as universidades federais, as melhores do País.
Como as escolas públicas do ensino fundamental e médio são, via de regras, muito ruins, muitos pais se viram obrigados a fazerem um sacrifício enorme e matricularam os seus filhos em uma escola particular onde, em geral, o nível e a qualidade do ensino são superiores aos que se observa nas escolas públicas. Para pagar o colégio particular e outros cursos como de inglês dos filhos, muitos pais trabalham muito, muito mais tempos do que seria normal. Muitos mantêm longas jornadas de trabalho e vivem em condições precárias para poder pagar os estudos dos filhos.
O principal objetivo desses pais é ter os filhos com boa formação até o final do ensino médio e estarem bem preparados para entrarem em uma boa universidade e seguirem uma carreira profissional brilhante e de sucesso. No entanto, muitos desses pais estão achando que tamanho esforço que fizeram não valeu muito apena porque os que estudaram em escolas públicas passaram a ter mais vantagens em passar para uma universidade de primeira linha. Com a entrada em vigor da lei de cotas sociais, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012, os alunos que fizeram o ensino médio na rede pública têm agora mais chances de conseguir uma vaga em universidades públicas federais.
As três universidades mais importantes do Estado de São Paulo também será afetada por essa lei, entretanto terá uma diferença. Na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade Estadual Paulista (Unesp) os candidatos cotistas ingressarão num curso preparatório de dois anos. Se, ao final, tirarem nota superior a sete numa prova, irão direto para a universidade. Ou seja, eles farão a prova do ENEM e se passarem como cotistas terão que se preparar por dois anos e mostrar que realmente estão preparados, para só após isso entrarem para a universidade.
A lei de cotas obriga as universidades federais a reservar ao menos 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas. No entanto, até o ano de 2016, o total de vagas reservadas deverá atingir 50% do total das vagas da instituição. Dessas, a metade se destinará a estudantes cuja renda mensal familiar seja menor ou igual a um e meio salário mínimo por pessoa. Em ambos os casos, será dada prioridade aos candidatos negros egressos da escola pública. Desde que obedeçam ao mínimo estabelecido pela lei, as universidades federais podem criar sua própria política de cotas.
Ao mesmo tempo em que ajudam estudantes de escolas públicas a conseguir uma vaga em boas universidades, as cotas para estudantes de escolas públicas criam um problema para milhares e milhares de famílias que se empenharam ao máximo em pagar um colégio particular para os filhos, muitas vezes fazendo sacrifícios passando necessidade de todos os tipos.
As costas não constituem pouca coisa no universo dos estudantes que ingressam na universidade brasileira. Dos que se inscreveram para ingressa nas universidades no Brasil 44% o fizeram pleiteando uma vaga por meio de cotas. A possibilidade de conseguir uma vaga diminuiu para muitos estudantes mesmo pertencendo a famílias pobres.
rsrsrsrsrsrsrkkkkkkkkkkkkkk, a burguesia fede rsrsrsr
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