“Tina” foi presa por policiais maranhenses na cidade de Araguaína, no Estado do Tocantins.
São Luís – A Polícia do Maranhão prendeu Márcia Cristina Ribeiro, a “Tina” nesta quarta-feira (27), na cidade de Araguaína, no Estado do Tocantins. A informação é da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA).
Ela é indiciada no sequestro do menino Pedro Paulo Lemes Mellado, de 5 anos, ocorrido em 27 de junho do ano passado, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. Ela foi a pessoa que cedeu a chácara, ou seja, o local do cativeiro onde Pedro Paulo ficou durante todos os 14 dias em que passou sequestrado. A polícia conseguiu prender todos os indiciados no sequestro do garoto.
Indiciados
Nove pessoas foram indiciadas no sequestro de Pedro Paulo, quando o menino foi levado de sua casa por dois homens. O sequestro se estendeu por 14 dias, até que os sequestradores foram localizados no Tocantins.
O inquérito policial foi concluído e enviado ao Poder Judiciário. Os indiciados, com prisões preventivas decretadas, são: Antônio Diacuí Brito, Ricardo Feitosa dos Santos, Bruno Francisco Sousa da Silva, Geraldo Bueno da Silva, Marlete de Moura Landim, Márcia Cristina Ribeiro, Werthant Manoel Vieira, Sebastião Soares Simplício e Antônio Luís Martins.
Relatório
Pelo que consta do relatório enviado à Justiça, o sequestro foi pensado por Antônio Diacuí Brito, que tinha sido demitido do estabelecimento comercial do pai do menino, Jurandir Mellado.
Ele conseguiu reunir um grupo de outros estados para praticar o crime em Imperatriz. Foi Diacuí, como é conhecido, que também passou informações sobre a rotina da família Mellado, a fim de facilitar a ação dos outros envolvidos.
O segundo indiciado, Ricardo Feitosa dos Santos, com ajuda de Diacuí, monitorou a casa de Jurandir Mellado, e foi também quem invadiu a casa do empresário em companhia de Antônio Luís Martins da Silva. Eles levaram a vítima e ficaram com ela todos os dias no cativeiro.
Bruno Francisco Bueno da Silva, também indiciado, ficou responsável pelo contato com marginais de outros estados para executarem o crime, assim como foi ele quem deu fuga para Ricardo e Antônio Luís logo após a liberação da criança sequestrada.
Geraldo Bueno da Silva foi o ponto de apoio da quadrilha na cidade de Araguaína. Ele deu todo o suporte logístico para o sucesso da ação criminosa e ajudou, também, na fuga dos sequestradores.
Marlete Moura Landim, além do suporte logístico, ajudava nos cuidados com a criança, que necessitada de cuidados especiais de alimentação. Já a segunda mulher, Márcia Cristina Ribeiro, a Tina, foi a pessoa que cedeu a chácara, ou seja, o local do cativeiro onde Pedro Paulo ficou durante todos os 14 dias em que passou sequestrado.
Werthant Manoel Vieira foi também responsável em dar fuga aos marginais, emprestando veículos para os sequestradores, e Sebastião Soares da Silva ou Sebastião Soares Simplícioo mentor, ou seja, a pessoa que arquitetou todas as ações da quadrilha, desde a invasão à casa do empresário à escolha do cativeiro, a forma de se comunicar com os familiares da vítima, a forma de pagamento de resgate e a fuga. Enfim, ele foi o “profissional” da quadrilha.
Do Imirante
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