A razão de tanto dinheiro ser levado para fora do Brasil por essas empresas é porque boa parte delas pertence a grupos empresariais e corporações do exterior. Por exemplo o setor automobilístico que por oito anos foi o setor que mais remeteu recursos para fora do País tem quase todo o capital vindo de outros países. No caso das grandes produtoras de bebida do Brasil pertencem (total ou parcialmente) a grandes corporações internacionais. Entre as principais empresas do setor no Brasil estão a Ambev, Pépsico Coca-Cola, Schincariol e Femsa.
Além dessas de outras de porte também significativo também existem muitas empresas médias que ao longo dos últimos anos acabaram sendo adquiridas por empresas estrangeiras. Tudo isso favorece muito o envio de dinheiro para as matrizes, principalmente no momento em que muitos países ricos estão crescendo muito pouco.
De acordo com dados do Ibope Inteligência, no Brasil, no ano passado o comércio de bebidas movimentou aproximadamente R$ 17,7 bilhões de reais com a venda de água, refrigerantes, suco, refresco, cerveja, vinho, champanhe e destilados, entre outros produtos. Certamente, com os eventos esportivos e com o aumento natural que se espera do consumo desses produtos, esses valores irão aumentar significativamente nos próximos anos.
A maior empresa do setor no Brasil, a Ambev, integrante do grupo brasileiro-belga Inbev que atua em mais de 25 países e detém diversas marcas importantes. O grupo atua no País com cervejas, refrigerantes, águas gasosas, tônicas, isotônicos e sucos industrializados. Em 2011 teve um lucro líquido de 8,641 bilhões de reais.
A Coca-Cola também está entre os maiores grupos do setor no Brasil. A multinacional norte-americana trabalha em sete segmentos não-alcoólicos (águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, entre outros), com mais de 100 produtos em sua linha. No Brail, tem 46 fábricas que geram 60 mil empregos diretos e mais de 600 mil empregos indiretos. Somente nos últimos três meses do ano passado a empresa 11,3 bilhões de litros de seus produtos no Brasil.
A Pépsico norte-americana, segunda maior fabricante de refrigerantes do mundo e responsável pela Pepsi, atua no Brasil com achocolatados, águas gasosas com sabor e alimentos.
A antiga Schincariol foi vendida por 4 bilhões de reais em 2011 a um grupo japonês, passou a se chamar Brasil Kirin. Aqui, a empresa do mundo domina 16,6% do mercado de cerveja e 6,83% do de refrigerantes.
A Femsa, empresa mexicana, dona da Kaiser e distribuidora da Coca-Cola, estã no grupo das maiores do Brasil. Ela gera mais de 2,1 mil empregos diretos e indiretos no País.
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