Nos tempos atuais, as exigências para um profissional vão muito além de um diploma. A imensa maioria das empresas necessita que os seus empregados tenham capacidade de resposta rápida, busquem sempre o bom-senso, tenham lógica de raciocínio, sejam portador de boa comunicação, tenham habilidade para trabalhar em grupo, domine algumas línguas, outros vários outros requisitos.
Ter tudo isso e muito mais não é fácil e não é para qualquer um. Claro que com um grau de exigência dessa magnitude e com o baixo nível de qualidade em nossas escolas o resultado é muita gente querendo um bom emprego e não consegue e muitas empresas querendo contratar bons empregados e também não conseguem. É por isso que sobram vagas e candidatos.
Em razão da não existência de profissionais que estejam prontos e acabados para resolver problemas da organização, a maioria das empresas busca contratar pessoas que sejam capazes de apreender rapidamente o que precisam saber por meio da prática e cursos rápidos e específicos. Além disso, é essencial que sejam maleáveis para aceitar mudanças nas atividades sem diminuir a produtividade.
Com as rápidas alterações nas tecnologias e nos processos produtivos é fundamental que tanto o corpo gerencial quanto todos os empregados estejam capacitados, cientes e propensos a acompanhar e a aceitar todas as mudanças que se fizerem necessárias. Ter boa preparação pode fazer uma grande diferença para quem quer ingressar em um emprego que paga muito bem ao longo da carreira profissional.
Nesse ponto, a educação não diz tudo, mas é muito importante para produzir um profissional com qualificações adequadas ser inserido no mercado de trabalho. No entanto, a educação só faz diferença no salário e na carreira do profissional quando for de boa qualidade. Isso explica por que muitos formados em cursos superiores ganham menos do que bons técnicos formados nas escolas técnicas de alta reputação.
Existem muito profissionais com formação técnica de nível médio possuem salário inicial de maio ou menos R$ 3,5 mil por mês. Após atingir em torno de 10 anos de experiência, podem ganhar mais R$ 6 mil mensais. Muitas pessoas com formação superior e até mesmo com pós-graduação não conseguem ganhar isso. Isso comprova que o Brasil precisa de educação, mas em áreas específicas. Mais precisamente nas áreas técnicas e das engenharias.
De acordo com o Senai, somente o setor industrial irá necessitar de 1,1 milhão de novos profissionais qualificados nos próximos três anos. Além disso, são necessários treinar e requalificar milhões de outros profissionais já atuantes no mercado. No entanto, o nível de educação no Brasil tanto em termo de quantidade quanto, principalmente, de qualidade está muito aquém da verdadeira necessidade para o setor produtivo no País.
O governo por meio de alguns programas tem tentado fazer frente e vencer esse grande desafio que é ofertar ao mercado profissionais qualificado para atender as necessidades que as empresas possuem quanto à qualificação dos empregados. O ponto de desequilíbrio já foi encontrado, agora é só elevar a oferta de cursos de alta qualidade na área técnica do nível médio em todas as engenharias. Esse é um dos principais fatores que o nosso Brasil está precisando para alçar vôos mais altos na eficiência, progresso e desenvolvimento.
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