A Renova Energia entrega hoje em Goiás oficialmente à mineradora Yamana Gold uma planta com geração de energia solar.
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O sistema solar fotovoltaico, que converte a luz do sol em eletricidade, propiciará uma economia de 39 mil kWh ao mês à mineradora, o equivalente ao consumo de 27 residências (considerado um consumo brasileiro médio residencial de 120 kWh/mês).
A usina abastecerá toda a área administrativa do projeto Pilar (a 250 km de Goiânia) e ficará na mesma área da planta da Yamana.
Foram necessários cinco meses para a instalação da usina, com potência instalada de 25,65 kW e 135 painéis em terreno em declive.
As empresas não divulgaram o valor do contrato. "Não chega perto de um projeto eólico", diz Mathias Becker, presidente da Renova Energia.
"Mas é importante por ser o primeiro projeto de energia solar distribuída [instalado no próprio local onde será consumida] viabilizado sem subsídios ou verbas a fundo perdido de pesquisa e desenvolvimento", afirma.
Por ser gerada no local, sem custos de transmissão, distribuição e encargos, como se fosse gerada em larga escala do Nordeste, ela se torna mais competitiva, diz.
Para Becker, com experiências sustentáveis do ponto de vista econômico, o governo poderá vir a incentivar mais a energia solar no país.
"O negócio fica em pé e o governo poderá vir a fazer leilões, como fez com a energia eólica", afirma.
Alessandro Shinoda/Folhapress | ||
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Comando público
O sistema universitário brasileiro forma profissionais capacitados para trabalhar no setor público, o que falta é interesse dos melhores estudantes em atuar na área.
Essa é a avaliação de Iñigo Sáenz de Miera, diretor-geral da fundação espanhola Botín, ligada ao Santander e que oferece bolsas de estudos para um curso intensivo de gestão pública.
"A tentação de se dedicar ao privado, onde se ganha mais dinheiro e onde se tem mais prestígio social é grande. Nosso desafio é conseguir que mais dos melhores se dediquem ao público", afirma.
"Mas o desenvolvimento econômico depende das instituições públicas. A crise é uma amostra de que as soluções estão no âmbito público, não no privado", acrescenta Sáenz, que chega hoje ao Brasil para anunciar o processo seletivo das bolsas oferecidas pela entidade.
"As empresas particulares tem a força, mas, para que essa força se converta em crescimento, é necessário o setor público."
A instituição selecionará 40 estudantes em 12 países latino-americanos para o curso de formação em gestão pública. Dez deles devem ser brasileiros.
120 estudantes de nove países da América Latina já participaram do programa
30 deles eram brasileiros
Divulgação | ||
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Leite com chocolate
A Dália Alimentos, com sede no Rio Grande do Sul, investirá R$ 22 milhões em uma unidade de fabricação de leite longa vida e em uma planta de produção de creme de leite e de achocolatados.
Com o aporte, a companhia pretende elevar sua capacidade de processamento de leite de 440 mil litros por dia para 890 mil.
Na fábrica de creme de leite, será possível produzir 9.000 unidades por hora.
"Hoje vendemos quase toda a gordura não industrializada para terceiros. Essa planta vai permitir que a gente a consuma", diz o diretor-executivo da companhia, Carlos de Figueiredo Freitas.
A implementação da unidade de leite está prevista para começar em março. A instalação da planta de creme de leite deve começar apenas no segundo semestre.
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Devo, não nego
A inadimplência das famílias continua em alta no país, mas os brasileiros estão mais otimistas com seu nível de renda comprometida.
A conclusão é da pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) com 18 mil pessoas.
Segundo o estudo, 61% das famílias pesquisadas estão endividadas neste mês, ante 57% em fevereiro de 2012.
O levantamento também mostra que o nível de pessoas que se consideram "muito endividadas" teve uma leve queda no período --de 13% para 11,8%. Os que se consideram "pouco endividados" passou de 22,8% para 29,4%.
"Isso mostra otimismo com o endividamento, o que revela uma melhor condição na tomada de financiamento, com baixo desemprego e crédito barato", diz Marianne Hanson, economista da CNC.
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Acordo hoteleiro
Representantes do Ministério do Turismo estarão hoje em São Paulo para reunião com empresários e entidades do setor de hotelaria.
O objetivo do encontro é buscar um entendimento para evitar a elevação abusiva de preços durante os grandes eventos internacionais e monitorar os valores das diárias nas seis cidade-sede da Copa das Confederações.
"Teremos reuniões com todas as cidades envolvidas nos grandes eventos que o país irá receber", diz Valdir Simão, secretário-executivo do Ministério do Turismo.
O encontro faz parte de um termo de compromisso já assinado entre ambas as partes e que irá discutir também melhorias para o setor.
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