Protesto teve início na manhã de quarta-feira (21). Manifestantes querem o fim da operação realizada pelo Ibama na região.
Manifestantes mantêm a interdição da BR-222, em Buriticupu, que teve início na manhã desta quarta-feira (21). Eles fazem um protesto exigindo o fim da operação do Ibama na região. Uma morte foi registrada pela polícia.
Com a interdição, muitos veículos permanecem parados em postos de combustíveis ou mesmo à beira da estrada. Passageiros acompanhados de crianças se revoltam com a situação. "É uma situação muito chata, porque o dinheiro que nós tínhamos nós pagamos passagem", afirmou a dona de casa Maria José Sousa.
Os manifestantes parecem não ter pressa para acabar o movimento. A comida para alimentá-los está chegando de caminhonete ao local da manifestação. Segundo a polícia civil, ao anoitecer, motoristas da região tentaram usar desvios nos locais interditados. Algumas pessoas cobravam pedágio. Um motorista, revoltado, pagou, mas voltou em seguida e atirou em um rapaz, que morreu no local. A polícia ainda está em busca do suspeito do homicídio.
A interdição entra no segundo dia. A operação que é realizada pelo Ibama e conta com o apoio do Exército está motivando a manifestação. Como resultado prático, já foram fechadas serrarias, apreendidas madeiras e aplicadas multas. O relatório parcial do Ibama revela que ocupadas pela tropa do Exército 13 serrrarias, oito depósitos de madeira e lavrados nove autos de infração. Foram emitidos 15 termos de apreensão e 13 de embargos.
A interdição entra no segundo dia. A operação que é realizada pelo Ibama e conta com o apoio do Exército está motivando a manifestação. Como resultado prático, já foram fechadas serrarias, apreendidas madeiras e aplicadas multas. O relatório parcial do Ibama revela que ocupadas pela tropa do Exército 13 serrrarias, oito depósitos de madeira e lavrados nove autos de infração. Foram emitidos 15 termos de apreensão e 13 de embargos.
Em entrevista à rádio Mirante AM, o prefeito de Buriticupu, José Gomes, afirmou que está dialogando com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), para buscar solução à situação de quem já deu entrada na documentação para legalizar madeireiras. "Estava em São Luís quando teve início o protesto, exatamente tratando sobre o assunto relacionado a licenciamento de madeireiras. A situação prejudica porque nós ainda dependemos muito da madeira, mas nós não temos como apoiar a extração de madeira ilegal. Damos total apoio às madeireiras, mas no sentido de que eles busquem soluções para trabalharem legalmente. Nosso reclame é no sentido de não prejudicar quem já estava se adequando, já deram entrada à solicitação e não foram atendidos até agora", explicou.
O delegado da cidade, Menezes, disse que estão aguardando tropas para a desobstrução da rodovia. "Dado o cansaço dos manifestantes, de quase 36 horas de protestos, a situação por aqui está meio moderada. Agora, a fila de caminhões é muito grande, há muitos passageiros parados. Estamos na expectativa da chegada da tropa. Eu e minha equipe estamos preparados, mas creio que não haverá problema. A região é complexa, já tem um histórico de manifestação dessa natureza. Estamos vigilantes e preparados para o que der e vier", concluiu.
O delegado da cidade, Menezes, disse que estão aguardando tropas para a desobstrução da rodovia. "Dado o cansaço dos manifestantes, de quase 36 horas de protestos, a situação por aqui está meio moderada. Agora, a fila de caminhões é muito grande, há muitos passageiros parados. Estamos na expectativa da chegada da tropa. Eu e minha equipe estamos preparados, mas creio que não haverá problema. A região é complexa, já tem um histórico de manifestação dessa natureza. Estamos vigilantes e preparados para o que der e vier", concluiu.
Do G1 MA, com informações da TV Mirante
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