Não é fácil conduzir a própria carreira. Afinal, que critérios usar para iniciar, desenvolver e amadurecer na profissão? O início é o momento no qual a insegurança devora boa parte de nossa energia. Quando a primeira oportunidade surge, nós a abraçamos e, de oportunidade em oportunidade, de repente nos damos conta de que estamos com 30, 35 anos e… cheios de dúvidas. Em alguns casos, infelizes. Em outros, mesmo que contentes com nossa trajetória, as perguntas não nos abandonam: e agora?
Alguns especialistas sugerem, de forma muito humana, aos jovens em início de carreira, que avaliem seus dons, suas aptidões e, acima de tudo, escolham o que gostam de fazer. Esse critério, segundo eles, oferece maiores possibilidades de sucesso ao profissional. Evidentemente que também sou tentado a orientá-los desse modo e afirmar que isso irá levá-los ao sucesso. Mas, esse seria o caminho mais confortável, e a realidade se imporia, cedo ou tarde, na forma de desilusões, frustrações ou, então, numa vida de sobressaltos financeiros. Não que não exista quem tenha sido extraordinariamente bem-sucedido por causa de seus talentos e aptidões, mas não são esses os critérios que geram maiores possibilidades de êxito no longo prazo.
E o sucesso no longo prazo é o mais relevante a se considerar. Seria ótimo se o mundo fosse moldado ao nosso redor de forma a reconhecer nossos dons e facilitar os caminhos que permitissem gerar receitas na maturidade. Então, a decisão profissional seria predeterminada e, portanto, não teríamos a liberdade de escolher o que queremos fazer: dependeríamos de um talento que fosse despertado por nosso ambiente ou por impulso próprio. Caso contrário, seríamos medíocres por toda a existência. No longo prazo, entretanto, existe um critério que gera maiores possibilidades de sucesso: o futuro.
Para adotá-lo, você deve, a todo instante, imaginar como será o mundo daqui a cinco, dez ou 20 anos. Como estará o Brasil? E, finalmente, como será o mercado em que você trabalha ou pretende trabalhar? Pense no papel que você desempenharia. Quais aptidões, habilidades e conhecimentos seriam necessários? Compare-os com o que você possui hoje, e trabalhe a partir de agora para preencher a distância que o separa deles.
Ao agir desse modo, você reduz a possibilidade de seu sonho profissional virar um pesadelo na realidade. Mas como fazer a leitura do futuro? Por meio das notícias, em especial as que falam de dois temas básicos: tecnologia e legislação. O desenvolvimento tecnológico é o que permite a criação de produtos e serviços que ainda não existem. É verdade que você pode aprimorar os que estão disponíveis, mas concentre-se nas áreas que ainda não possuem empresas estabelecidas ou em que a liderança não é clara.
Atualmente, são setores como: desenvolvimento de terapias com organismos geneticamente modificados, energia renovável, treinamento de profissionais, desenvolvimento sustentável e biotecnologia. Tudo aquilo que se relaciona com internet, redes sociais e atendimento ao consumidor 24 horas por dia também estará em alta.
Estar atento à legislação é a segunda ação fundamental. Não basta trabalhar com uma nova tecnologia. Em muitos casos, a lei deve ser modificada, ou criada, para que se torne economicamente viável. Os meios de pagamento por celular, por exemplo, formam um mercado promissor, devido à legislação para que comecem a ser utilizados em proporções crescentes ao longo dos próximos anos. Fique de olho também nas leis de outros países, pois elas afetam o mercado global. Principalmente nas legislações americana, chinesa, japonesa e alemã, que são as maiores economias do planeta.
Para desenvolver as competências das quais você precisará nesse futuro, utilize todos os recursos possíveis: palestras, workshops, cursos, coaching, enfim, faça o que for necessário para se desenvolver. Com isso, você diminui a chance de ser surpreendido com mudanças no mercado e cria condições permanentes para liderar o que quer que venha por aí. Lembre-se, portanto, de que, para ter sucesso, é preciso sair de si mesmo e olhar para o mundo.
Preparar-se para o futuro é uma atitude mais saudável, e que pode até viabilizar economicamente o desenvolvimento de suas aptidões. Às vezes, para ter o que desejamos, é preciso fazer o que não gostamos. Jamais desanime e nunca deixe de refletir e preparar-se para o futuro. Faça com que suas ações de hoje sejam determinadas por ele, e não por sua experiência, aptidão, gosto pessoal, dom ou conhecimento. Vamos em frente!
Por Silvio Celestino
Por que você não troca o título de cada artigo que você copia no meu blog? Eu agradeceria se fizesse isso.
ResponderExcluirVOCÊ DEVE TROCAR O TÍTULO. PODE COPIAR, MAS O TÍTULO VOCÊ TEM QUE CRIAR UM DIFERENTE DO QUE EU CRIEI!!
Francisco Castro
http://www.franciscocastro.com.br