quarta-feira, 24 de abril de 2013

Para secretário de Estado norte-americano os países da América Latina são o quintal dos Estados Unidos


Por José Justino de Souza Neto
O secretário de Estado ianque, John Kerry, chamou, nesta quarta-feira, a América Latina de “quintal” dos EEUU.  Durante um discurso ante o Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes, e seguindo a velha Doutrina Monroe, sem se importar com a soberania dos países latino-americanos, Kerry considerou estes como seu “quintal” e acrescentou que planeja mudar a atitude de algumas dessas nações.
O chefe da diplomacia ianque disse também que em um futuro próximo o presidente Barack Obama viajará para alguns países latinos que sequer consegue recordar os nomes, após viajar para o México.
“O hemisfério ocidental é nosso quintal, é de vital importância para nós. Com muita freqüência, muitos países do hemisfério ocidental sentem que os EEUU não dão atenção suficiente a eles e algumas vezes, provavelmente, é verdade. Precisamos nos aproximar, é verdade. Necessitamos nos aproximar vigorosamente, planejamos fazê-lo. O presidente viajará logo ao México e depois ao sul não recordo a que países, mas vai à região”, afirmou John Kerry. 
Por outro lado, o titular ianque referindo-se ao tema Venezuela indicou que não está disposto a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições de domingo, até que façam uma recontagem de votos nesse país. Neste sentido, o presidente eleito  venezuelano, Nicolás Maduro, dirigindo-se aos EEUU, assegurou nesta quarta-feira, que “Não nos importa seu reconhecimento”. 
A Doutrina Monroe estabelece que se um país americano ameaça por em perigo os direitos e propriedades de cidadãos ou empresas ianques, então Washington estão obrigada a intervir nos assuntos desse país para “reordená-lo” e restabelecer os direitos e o patrimônio de sua cidadania e suas empresas.
Após a celebração das eleições presidenciais de 14 de abril na Venezuela, a CNE declarou Nicolás Maduro presidente do país, com 50,75% dos votos, frente aos 48,97% conseguido por Capriles. 

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