O IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de março e mostrou que houve uma variação de 0,47%, ficando abaixo da taxa de 0,60% registrada no mês de fevereiro em 0,13 ponto percentual. No primeiro trimestre do ano a variação situou-se em 1,94%, acima do resultado de 1,22% relativo ao primeiro trimestre de 2012. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,59%, também acima dos 6,31% relativos aos doze meses anteriores. Em março de 2012 a taxa havia ficado em 0,21%. A seguir, apresento alguns trechos do comunicado do instituto. Para saber mais acesse os dados completo, clicandoaqui.
O IPCA de março foi fortemente influenciado pelo grupo educação, que, concentrando 5,40% em fevereiro, exerceu impacto de 0,24 ponto percentual naquele mês, enquanto em março, com variação de 0,56%, o impacto baixou para apenas 0,03 ponto. Mas não foi só o grupo educação que contribuiu para a redução do índice de um mês para o outro. À exceção somente dos grupos habitação (de -2,38% em fevereiro para 0,51% em março) e comunicação (de 0,10% para 0,13%).
Nas despesas pessoais (de 0,57% em fevereiro para 0,54% em março), o item empregado doméstico mostrou alta mais acentuada ao passar da taxa de 1,12% em fevereiro para 1,53% em março, liderando os principais impactos do mês, com 0,06 ponto percentual. Outros itens também se apresentaram em alta, com destaque para cabeleireiro, que foi para 1,14% em março, ao passo que em fevereiro havia tido queda de 0,27%. Mesmo assim, finalizado o reflexo do reajuste do cigarro (de 0,93% para zero) e com a intensificação da queda nos preços das excursões (de -2,85% para -9,99%), ocorreu redução na taxa de variação do grupo de um mês para o outro.
Em saúde e cuidados pessoais (de 0,65% em fevereiro para 0,32% em março) a maioria dos itens pesquisados subiu menos do que no mês anterior, com destaque para os artigos de higiene pessoal, que passou de 1,18% para 0,33%. Os grupos vestuário (de 0,55% em fevereiro para 0,15% em março) e artigos de residência (de 0,53% para 0,11%) também tiveram suas taxas reduzidas de um mês para o outro, destacando-se, neste último, o item eletrodoméstico (de 0,73% para -0,60%), que chegou a se mostrar em queda.
No grupo transportes, que havia apresentado alta de 0,81% em fevereiro e foi para -0,09% em março, o mais baixo resultado de grupo, sobressaem as passagens aéreas, que já haviam se mostrado em queda em fevereiro, com -9,98%, intensificaram ainda mais, indo para -16,43%. Com -0,10 ponto percentual, constituíram-se no principal impacto para baixo. A gasolina, por sua vez, foi para 0,09% em março após ter refletido, no resultado de 4,10% de fevereiro, os efeitos do reajuste de 6,60% no preço do litro nas distribuidoras em vigor desde 30 de janeiro.
Os alimentos também se mostraram em desaceleração de fevereiro para março, passando de 1,45% para 1,14%, e, mesmo assim, ficaram com o maior resultado de grupo, responsáveis por 60% do índice do mês, detendo 0,28 ponto percentual da taxa.
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