Colégio funciona em uma casa de taipa e chão batido.
Não há transporte escolar para os alunos.
É crítica a situação da escola Santa Luzia, na zona rural de Montes Altos, a 60 km de Imperatriz. Passado um ano, nada mudou no local. A situação permanece praticamente a mesma.
Sem transporte escolar, chegar à sala de aula é um desafio para os estudantes. É a pé que eles vão à escola. Um esforço que começa logo cedo para a turminha do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, que estuda numa mesma sala.
É em uma casa de taipa e chão batido, no povoado Santa Maria, zona rural de Montes Altos, onde Daniel se encontra com os colegas para mais um dia de aula. Um local bem diferente do que prevê a legislação educacional para a infraestrutura de uma escola.
A escola foi construída há sete anos pela prefeitura. Fica bem perto de uma mata ciliar. Por isso, não é de se estranhar o aparecimento de animais peçonhentos como lagartas e até cobras.
A prova disso são maribondos no teto, no meio da sala de aula. Um perigo para as crianças e para a professora.
Não há registro de acidentes. Ainda assim, a presença de animais preocupa.
Há dois anos, a cobertura de palha foi substituída pelos moradores do vilarejo. Isso porque, quando chovia, molhava tudo. O acesso pela estrada também é difícil.
Há dois anos, a cobertura de palha foi substituída pelos moradores do vilarejo. Isso porque, quando chovia, molhava tudo. O acesso pela estrada também é difícil.
Lama e buracos completam o desafio também para os alunos do ensino médio, que estudam na sede do município.
No ano passado, uma caminhonete foi colocada como transporte escolar para o trecho de seis quilômetros, entre o povoado e a rodovia MA-280. No início do ano letivo, o serviço foi suspenso em razão das péssimas condições de tráfego.
No ano passado, uma caminhonete foi colocada como transporte escolar para o trecho de seis quilômetros, entre o povoado e a rodovia MA-280. No início do ano letivo, o serviço foi suspenso em razão das péssimas condições de tráfego.
Nem o prefeito e nem a Secretaria de Educação foram encontrados para falar sobre o assunto. A chefe de gabinete diz que a prefeitura tem conhecimento dos problemas.
“Acreditamos que em um curto espaço de tempo seja recuperada a estrada, porque o transporte foi paralisado exatamente pelo comprometimento da estrada, mas isso já passamos para o secretário de infraestrutura, e ele resolverá isso de imediato”, afirmou Maria do Amparo Carvalho, chefe de gabinete
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