quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Prédio desaba no centro de São Paulo



O Brasil Urgente mostrou o resgate de uma das vítimas que estava debaixo dos escombros; há possibilidade de mais soterrados
Bombeiros resgatam vítima de escombros / Reprodução/Brasil UrgenteBombeiros resgatam vítima de escombrosReprodução/Brasil Urgente
Um prédio desabou, na tarde desta quinta-feira, na região central de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, pode haver vítimas no local.

As câmeras do Brasil Urgente mostraram o resgate de uma das vítimas que estava debaixo dos escombros. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da pessoa.

Seis viaturas da corporação foram encaminhadas ao local, na esquina da avenida Liberdade com a Condessa de São Joaquim.

Viaturas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Civil também foram para a rua onde aconteceu o desabamento.

Testemunha

O apresentador José Luiz Datena conversou, ao vivo, com uma das testemunhas do desabamento. Leandra afirmou que estava em um estabelecimento ao lado do prédio. "Faz quinze minutos. Estou com minhas amigas e ouvimos os gritos das pessoas", disse a moça. 

Meu valor é muito maior do que me pagam: e agora?


                                                         opportunity          Você é uma pessoa competente que trabalha muito e rende muitos frutos para a empresa. Você vive procurando forma de crescer dentro da empresa. Assume responsabilidades e  trabalho mais que todo mundo. Às vezes até vê pessoas que fazem menos e ganham mais. Você talvez tenha estudado em uma boa escola. Vive esperando o aumento ou uma promoção. Você tem convicção de que vale mais do que te pagam.

O primeiro passo nesse caso é avaliar se realmente isso tudo é uma verdade absoluta. Confirmando as expectativas de que você está sendo injustiçado tem algumas coisas que você precisa analisar e pensar a respeito.

Primeiro você deve procurar saber se o mercado oferece coisa melhor. Avaliar se sua empresa esta oferecendo as condições de mercado. Avaliar se sua empresa tem realmente condição de te oferecer coisa melhor.  Se tiver essas condições verifique se realmente você está na lista da promoção. Tente ver também de forma imparcial se as promoções estão sendo de forma justa. Verifique o valor da política na escolha das promoções. Tudo isso deve ser avaliado para saber o que realmente esta acontecendo.

É preciso saber também que tudo tem seu tempo. Se você encontrar um cenário positivo para sua promoção você deve ficar atento. Você deve saber que a empresa cria cargos quando precisa e não quando um colaborador está pronto. Então analise as condições e veja o que é melhor para você.

Uma coisa é certo, você em momento algum deve deixa o desanimo abater. Deve manter o mesmo profissionalismo. Se em algum momento a situação começar te afetar negativamente converse com as pessoas sobre suas expectativas. Não deixa que a situação arranhe sua imagem. 

Se depois disso tudo considerar que a empresa não consegue atender suas expectativas procure recolocação. Só não deixe que sua insatisfação em momento algum interfira na qualidade de seu trabalho, pois isso você levará para sempre contigo.

Empresas e as diferenças regionais: para competir é preciso conhecer o cliente.


                                 Comp image               Assumir que existe diferenças culturais é um passo importantíssimo para que as empresas possam montar uma estratégia e ação diferenciada. Compreender isso é essencial para o sucesso organizacional. Tudo isso descrito de forma leve e "poética".

Amazônia, Pantanal, Cerrado, pampas, montanhas, planalto, praia, etc e tal.


Esse nosso Brasil é grande demais da conta. Aqui tem de tudo e um pouquinho de tudo se encontra. Aqui você vê neve de um lado e do outro fritam ovos no asfalto. Aqui é assim um país com proporções continentais. Uma hora você está nas curvas de Minas gerais e outra já saiu nas retas do cerrado. Você pode optar pelo que você quiser. É litoral que não acaba mais, é cultura que nem se parece igual.
Cada região do Brasil tem sua especificidade e cada um conta sua historia de jeito diferente, o mineiro vai exagerar no diminutivo,  o carioca vai usar o “x”, o paulista vai carregar no “r” e isso tudo é só no sudeste do país. Tem gente que usa tratar as pessoas por você e tem gente que fala é tu mesmo. Tem ainda aqueles que falam cantando e pasme se quiserem, as melodias são as mais diferentes e variadas possíveis, tem para tudo quanto é gosto. Tem gente que fala quase parando meu rei, mas tem gente que fala é disparando tipo repentista. Tem gente que escreve musica, tem gente que escreve livro e tem gente que escreve cordel. Aqui tem gente que gosta só de filé, mas tem aqueles que o prato preferido é sarapatel.
O Brasil é um lugar onde tudo carrega seu sotaque e cada descoberta pode ser maravilhosa, ou não, aí depende do seu ponto de vista. Nessas terras de índio que quem descobriu foi o português há também muita injustiça a começar por aí.  Afinal de contas aqui tem muita política. Mas deixando isso de lado vou falar mesmo é que aqui todo mundo é brasileiro e gosta de futebol com muito gol marcado (lógico que desde que seja a favor do seu time, se não vai com certeza ser muito reclamado).
O que isso tem a ver com sua empresa? Aqui tem muita multinacional assim como brota também muitas empresas que chamamos de fundo de quintal. Tem empresa grande pequena e informal o que não falta é negócio para acertar. Todos querendo crescer. Já pensou se sua empresa está reconhecendo esse regionalismo? Pois te digo que isso é importantíssimo e só cresce quem cuida do seu cliente e o conhece como se fosse seu melhor amigo.
Assumir que existe diferenças culturais é um passo importantíssimo para que as empresas possam montar uma estratégia e ação diferenciada. Compreender isso é essencial para o sucesso organizacional.

MPT e MTE lançam sistema de acompanhamento de inspeções

Fonte: MPT-MG


O Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais (SRTE/MG), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), desenvolveram o Sistema Eletrônico de Acompanhamento de Ofícios e Intimações (SIOF). O sistema permitirá a troca de informações sobre vistorias entre auditores e procuradores do Trabalho via internet. A implantação da base de dados está marcada para o dia 4 de março, em Belo Horizonte. Termo de cooperação foi assinado no dia 20 para formalizar a parceria.
Uma apresentação das funcionalidades do sistema será feita no dia 5 de março, para usuários do MPT e da SRTE em Minas. Após 60 dias de funcionamento na capital, a tecnologia começará a ser implantada no interior.
“Esse projeto vem dinamizar uma atividade que é fundamental para a celeridade dos processos no MPT: o intercâmbio rápido de informações sobre as demandas de ações fiscais. Ele certamente servirá de referência para a atuação conjunta do MPT e do MTE em outros estados do Brasil”, avaliou o procurador-chefe do MPT-MG, Helder Amorim.
A procuradora do Trabalho Fernanda Brito, que coordenou os trabalhos, conta que, atualmente, o acompanhamento das demandas por ações fiscais é feito por meio de ofícios, o que não consegue mais atender a todas as necessidades de atuação. “A partir de agora, tudo está devidamente formalizado em papel e poderá ser acompanhado online por usuários das duas instituições”, afirmou.
De acordo com o superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Walmar Sousa, além de amenizar o fluxo de trabalho, a parceria aproxima os dois órgãos. “O sistema vai facilitar inclusive a união das duas instituições em torno de projetos comuns”, avalia.

Tráfico Humano! uma Realidade Perto de nos Brasileiros



FIQUE DE OLHO ABERTO E DENUNCIE 



Mulheres maranhenses são presas no México suspeitas de pertencer a uma seita religiosa que praticava crimes de abuso sexual e de tráfico de pessoas.
A mãe das irmãs que mora em Amarante, a cento e quinze quilômetros de Imperatriz e soube da notícia da prisão por uma  outra mulher que se diz também esposa do suspeito de ser o líder da ceita,  
Espanhol Ignácio Gonzales.
Gonzales é apontado como líder da seita "defensores de cristo". Ele dizia ser a reencarnação de jesus, mas a favor da poligamia.

O homem,  que já morou por mais de um ano no município de Amarante, foi preso em janeiro no México. Com ele outras pessoas inclusive brasileiros, sob suspeita de abuso sexual e tráfico de pessoas.


De acordo com os jornais mexicanos, o crime também se configurava pela internet. Gonzalez oferecia cursos de um site próprio em troca de sucesso financeiro e prometia milagres a quem declarasse amor por cristo, o que seria uma forma de conseguir seguidores e mulheres para a prostituição.




O tráfico humano e a internet: rede é usada para aliciar mulheres
A audácia dos criminosos não tem limites. Cada vez mais aliciadores usam a internet para identificar e recrutar vítimas para o tráfico humano. Criam falsas agências de modelos e de empregos ou utilizam negócios reais como fachada para atrair principalmente mulheres e meninas para exploração sexual. Apenas nos últimos dois anos, 1.096 páginas desse tipo foram denunciadas à ONG SaferNet. Entre 2011 e 2012, o número de casos que chegaram à entidade cresceu 17%. Desde abril de 2010, quando o primeiro foi reportado e repassado à Polícia Federal, 110 endereços que continham indícios claros do delito foram excluídos pelos provedores. “Muitas dessas páginas ilegais estavam hospedadas em redes sociais”, relata Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil. “Mas algumas delas, como o Twitter, tem sistematicamente se recusado a removê-las”.
O tráfico humano, ao contrário de outros crimes praticados na internet, é de difícil comprovação. Estelionatários, por exemplo, costumam deixar rastros de seus malfeitos. Imagens comercializadas por redes de pornografia infantil, por si só, já evidenciam a existência do delito. Vítimas de aliciadores de seres humanos, não. Elas, geralmente, viajam voluntariamente para outras cidades ou países e só quando estão nas mãos dos criminosos descobrem que foram enganadas. “Cerca de 95% dos casos em que havia indícios para abertura de inquérito diziam respeito à exploração sexual de meninas e mulheres”, afirma Tavares. “O foco dos traficantes não são garotas de programa. São jovens de classe média e alta que trabalham, estudam e querem atuar como modelo para ganhar uma grana e complementar a mesada”.

Eles roubaram o futuro de Kevin, diz mãe de boliviano morto em jogo do Corinthians

EDUARDO OHATA
ENVIADO ESPECIAL A COCHABAMBA

Filho de um casal de professores de classe média baixa, Limbert e Carola, que trabalham entre 14 e 16 horas por dia e cujos salários somados não atingem os US$ 400 (cerca de R$ 800), Kevin Beltrán, 14, vivenciou dias de euforia na semana que passou


O adolescente, segundo o seu melhor amigo, Emanuel, festejava que pela primeira vez iria assistir ao vivo uma partida de seu time, o San José, em Oruro, e de quebra veria a equipe campeã do Mundial do Japão, o Corinthians.
"Eu não teria condições financeiras para levá-lo para assistir a Copa no Brasil, mesmo sendo aqui do lado. O que seria a segunda melhor opção? Deixá-lo assistir o Corinthians", lembra Limbert, que recebeu a reportagem da Folha em casa. "E por quê não? Pelo que ele era, merecia."

A família de Kevin

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Eduardo Ohata/Folhapress
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Pais de Kevin Beltrán observam altar em homenagem ao filho em sua casa
Era Kevin, no dia a dia, que tomava conta dos irmãos - Jhojan Cristhian, 9, Alexandra, 8, e Matías, 2, enquanto os pais trabalhavam. Foi ele quem lhes ensinou a brincar, dançar, e ajudava com as lições de casa. O caçula o chamava de "Papa" ("papai").
"Os pais trabalham o dia todo para oferecer-lhes vida melhor, daí Kevin ajudá-los a cuidar dos irmãos", diz Mary Encinas, ex-professora de Kevin, que cursava o terceiro ano do secundário, no colégio particular Edmundo Bojanowski. Lá, os pais, professores de história, lecionam.
"Ele me surpreendia. Tinha dias em que eu chegava e ele e os irmãos haviam arrumado a casa. Houve uma vez em que ele disse que eu estava trabalhando muito, pediu que ensinasse a fazer talharim e ele fez o almoço", conta, com orgulho, Carola.
Tratava-se de uma via de duas mãos. O pai, reconhecendo o sacrifício, premiava o filho da forma que podia.
Segundo parentes, Limbert deixava de comprar roupas para ele mesmo. Assim, Kevin poderia se vestir melhor.
À reportagem, atendeu usando o seu uniforme.
"Às vezes percebia que ficava chateado quando via os outros com algo que não podia ter. Mas ele nunca pedia. Tem coisas que até meus filhos menores reclamavam, como um quarto próprio para ter mais privacidade. Mas ele, nunca", diz, emocionado, olhos mareados, Limbert.
Os presentes surgiam à medida que o orçamento permitia, e o pouco dinheiro que recebia, dividia com os irmãos para que comprassem doces.
Passeios, como o da exposição dos dinossauros, cujos preços não eram para todo mundo (cerca R$ 16), só com promoções de final de temporada, quando o ingresso dá o direito ao acompanhante.
Apesar das boas notas, que em sua escola vão de 0 a 7 (ver boletim ao lado), Kevin não sacrificava a vida social. Era o líder da classe, praticava esportes, como o futebol -era o goleiro-, natação, basquete e kung fu, tocava zamponha (gaita de fole italiana) e guitarra, e era mestre de cerimônias em eventos no colégio.
Kevin tinha planos para a segunda que se seguiu à tragédia: Havia feito uma música, que apresentaria para Eliana, colega de classe por quem estava apaixonado. Havia mostrado a canção, que falava sobre seu amor, para a amiga July Zambrano, que contou a Eliana. A "musa" lamentou: "Não deu tempo...".
Ao lado dela, Mary enumerava as atividades de Kevin.
"Ele fazia rap, dança, da moderna à típica, kung fu e queria aprender caratê. Não sei de onde saia sua energia."
A mãe de Kevin, mostra com orgulho os desenhos e maquetes que ele fazia com materiais reciclados, e que à primeira vista parecem aquelas feitas industrialmente.
"Esperava muito desse [Kevin]", comenta, Limbert, 40, os olhos fitando o horizonte.
Tudo mudou na noite de quarta. Limbert recebeu um telefonema do primo que acompanhava Kevin a Oruro.
Contou ao tio que seu filho havia morrido depois de ser atingido pelo sinalizador disparado por um corintiano.
Limbert sentiu as pernas enfraquecerem, caiu no chão.
Foi Ludvi, tio de Kevin, quem conduziu de carro o pai e a mãe a Oruro. Viagem de quatro a cinco horas, em estrada mal iluminada, à beira de uma perigosa ribanceira. "Só paramos para abastecer, e essa espera pareceu uma eternidade...", relata Ludvi.
"Durante todo o trajeto, pensava que poderia ser um engano, que chegaríamos e não seria ele. Ou que fosse só um machucado no olho... Me sentia, e sinto, culpado por tê-lo deixado ir", diz Limbert.
Quando a TV confirmou sua morte, na casa, todos choraram. "Burro, burro. Por que você teve que ir?", repetia Jhojan, como se desse uma bronca no irmão mais velho.
Jorge Abrego-23.fev.13/Efe
Parentes e amigos de Kevin Espada participam do seu enterro em Cochabamba, na Bolívia
Parentes e amigos de Kevin Espada participam do seu enterro em Cochabamba, na Bolívia
Ao chegar a Oruro, lá pelas três da madrugada, pai, mãe e tio não puderam entrar no necrotério. A polícia o havia selado. Mas ouviram que poderiam ver o corpo de Kevin, às 8h, brevemente, antes de ser levado à autópsia. Viram o corpo com o projétil encaixado onde era seu olho, o lado direito do rosto destruído.
Os pais não acreditavam. Tentaram, em vão, aquecer o corpo do filho, já rígido. O abraçavam, sem se importar com o vermelho da camisa, de sangue. O mesmo sangue que foram ao estádio limpar -não queriam que a tragédia dele fosse exposta na mídia.
"Não sei se essa é uma batalha que vou ganhar", diz Limbert -alusão à atuação do governo brasileiro no caso.
"O rapaz apresentado como culpado [pela Gaviões]. Não parece algo ensaiado?"
Na escola de Kevin -um colégio católico-, a irmã Rosário Cárdenas, emocionada, perguntou: "Diga-me, vai haver Justiça? Seja sincero!"
Mas foi a mãe de Kevin, Carola, sua melhor amiga, segundo Limbert, que melhor definiu o episódio: "Eles roubaram o futuro de Kevin..."

Estou sob pressão: e agora?





As empresas trabalham exclusivamente em cima dos resultados. Devido a isso a busca para atingir metas, cortar custos e enfim lucrar o máximo possível estabelece uma pressão natural sobre o colaborador. A pressão pelo resultado é normal no ambiente empresarial e funciona como o estresse do dia a dia com efeitos benéficos. Mas quando os resultados não são alcançados a pressão pode aumentar, e muito, de uma forma que de agregador passa a ser assustador.

Você já vivenciou alguma situação em que a empresa não apresentou os resultados desejados? Um momento que a empresa ou sua área não atingiu as metas e não deu o retorno esperado? Percebeu então que o seu chefe ficou no seu pé, passou a não tolerar os menores deslizes e os mínimos atrasos passaram a ser um verdadeiro motivo para repreensão e que todos ficaram à flor dos nervos, estressados, preocupados e até mesmo assustados.

Essa situação é normal dentro das empresas, isso porque esse tipo de pressão causa essas reações no ser humano. Em momentos de crise as pessoas  sentem que estão deixando escapar o controle e essa pressão exercida principalmente do chefe para com a equipe é uma forma de defesa ativada com intuito de recuperar o controle da situação. Isso indica que ele está influenciado por uma forte pressão e essa ação acaba sendo uma válvula de escape com intuito bem diferente do que parece.

O que vemos como frutos dessa situação são colaboradores assustados, preocupados com a pressão no ambiente de trabalho, temerosos e com um verdadeiro medo, mas a ideia de quem pressiona é que haja uma reação. Quem pressiona espera que o pressionado tenha uma ideia brilhante, que resolva todos os problemas e alcance todos os resultados esperados resolvendo assim os seus problemas e principalmente que isso tudo venha com senso de urgência. Por isso o normal é que quanto mais problemas a empresa apresentar mais pressão haverá sobre o colaborador.

 Isso tem um efeito muitas vezes negativo. Nessa situação muitos perdem o controle.  Os chefes perdem a paciência, a comunicação fica mais dura, começam a existir conversas paralelas no corredor e a tendência é que tudo só piore.

O importante nesse momento é você entender que em situações difíceis isso tende a acontecer. E saber que se você está sendo pressionado mais que o normal é porque a empresa esta precisando de você. Nesse momento é importante manter a calma mesmo que isso seja difícil em um momento tão conturbado. A tranqüilidade e serenidade são a chave para manter o equilíbrio e permite que você se mantenha firme e forte em busca dos resultados que tanto estão exigindo e que a empresa tanto precisa.

Essa calma evita que você caia em armadilhas que nem estão montadas. Momentos assim normalmente causam uma indisposição fora do normal entre todos dentro da empresa. Sem a devida calma a posição normal de agredir, falar mal, confabular e principalmente reclamar tomarão o lugar da produtividade.

As crises são sempre uma ótima oportunidade de mostrar suas qualidades. Nesse momento só os fortes resistem e você precisa se preparar mentalmente para assimilar a pressão com naturalidade. Em momentos de crises é interessante pensar em curtíssimo prazo e viver cada dia de uma vez. Esse é o momento perfeito para surgir “heróis”. Que nesse caso significa: pessoas com capacidade para resolução de problemas nos momentos mais difíceis; Pessoas capazes de encontrar soluções inesperadas nos momentos mais críticos. Essas pessoas aprecem quando a situação esta feia para efetuar o “salvamento” e restituir a ordem normal das coisas. Você em algum momento já deve ter ouvido falar que nos momentos das crises também são momentos de oportunidades.

Se for possível estabelecer metas diárias isso permitirá acompanhar mais de perto o que esta acontecendo isso permite resolver os problemas encontrados no dia a dia. Esse método também faz com que nos dias bons você o termine em paz com os resultados esperados. Além do que resultados positivos diários poderão servir como uma pequena dose de entusiasmo atendendo assim as expectativas daquele momento.

Manter a calma, serenidade e uma postura profissional em busca dos resultados é sempre uma ótima ideia  e isso vale para as duas partes, tanto chefes como subordinados. Se a pressão incomodar demais talvez esteja na hora de uma boa conversa.


É muito importante saber administrar bem as pressões tanto no trabalho como em qualquer outra situação do cotidiano


Por Yuri Gonçalves Campos, administrador com MBA em Gestão Estratégica em Finanças Corporativas. www.vozdoadministrador.blogspot.com.br/
As empresas trabalham exclusivamente em cima dos resultados. Devido a isso a busca para atingir metas, cortar custos e enfim lucrar o máximo possível estabelece uma pressão natural sobre o colaborador. A pressão pelo resultado é normal no ambiente empresarial e funciona como o estresse do dia a dia com efeitos benéficos. Mas quando os resultados não são alcançados a pressão pode aumentar, e muito, de uma forma que de agregador passa a ser assustador.
Você já vivenciou alguma situação em que a empresa não apresentou os resultados desejados? Um momento que a empresa ou sua área não atingiu as metas e não deu o retorno esperado? Percebeu então que o seu chefe ficou no seu pé, passou a não tolerar os menores deslizes e os mínimos atrasos passaram a ser um verdadeiro motivo para repreensão e que todos ficaram à flor dos nervos, estressados, preocupados e até mesmo assustados.
Essa situação é normal dentro das empresas, isso porque esse tipo de pressão causa essas reações no ser humano. Em momentos de crise as pessoas sentem que estão deixando escapar o controle e essa pressão exercida principalmente do chefe para com a equipe é uma forma de defesa ativada com intuito de recuperar o controle da situação. Isso indica que ele está influenciado por uma forte pressão e essa ação acaba sendo uma válvula de escape com intuito bem diferente do que parece.
O que vemos como frutos dessa situação são colaboradores assustados, preocupados com a pressão no ambiente de trabalho, temerosos e com um verdadeiro medo, mas a ideia de quem pressiona é que haja uma reação. Quem pressiona espera que o pressionado tenha uma ideia brilhante, que resolva todos os problemas e alcance todos os resultados esperados resolvendo assim os seus problemas e principalmente que isso tudo venha com senso de urgência. Por isso o normal é que quanto mais problemas a empresa apresentar mais pressão haverá sobre o colaborador.
 Isso tem um efeito muitas vezes negativo. Nessa situação muitos perdem o controle. Os chefes perdem a paciência, a comunicação fica mais dura, começam a existir conversas paralelas no corredor e a tendência é que tudo só piore.
O importante nesse momento é você entender que em situações difíceis isso tende a acontecer. E saber que se você está sendo pressionado mais que o normal é porque a empresa esta precisando de você. Nesse momento é importante manter a calma mesmo que isso seja difícil em um momento tão conturbado. A tranqüilidade e serenidade são a chave para manter o equilíbrio e permite que você se mantenha firme e forte em busca dos resultados que tanto estão exigindo e que a empresa tanto precisa.
Essa calma evita que você caia em armadilhas que nem estão montadas. Momentos assim normalmente causam uma indisposição fora do normal entre todos dentro da empresa. Sem a devida calma a posição normal de agredir, falar mal, confabular e principalmente reclamar tomarão o lugar da produtividade.
As crises são sempre uma ótima oportunidade de mostrar suas qualidades. Nesse momento só os fortes resistem e você precisa se preparar mentalmente para assimilar a pressão com naturalidade. Em momentos de crises é interessante pensar em curtíssimo prazo e viver cada dia de uma vez. Esse é o momento perfeito para surgir “heróis”. Que nesse caso significa: pessoas com capacidade para resolução de problemas nos momentos mais difíceis; Pessoas capazes de encontrar soluções inesperadas nos momentos mais críticos. Essas pessoas aprecem quando a situação esta feia para efetuar o “salvamento” e restituir a ordem normal das coisas. Você em algum momento já deve ter ouvido falar que nos momentos das crises também são momentos de oportunidades.
Se for possível estabelecer metas diárias isso permitirá acompanhar mais de perto o que esta acontecendo isso permite resolver os problemas encontrados no dia a dia. Esse método também faz com que nos dias bons você o termine em paz com os resultados esperados. Além do que resultados positivos diários poderão servir como uma pequena dose de entusiasmo atendendo assim as expectativas daquele momento.
Manter a calma, serenidade e uma postura profissional em busca dos resultados é sempre uma ótima ideia e isso vale para as duas partes, tanto chefes como subordinados. Se a pressão incomodar demais talvez esteja na hora de uma boa conversa.

Os serviços públicos de saúde deveriam ser tratados como a principal prioridade no Brasil. Infelizmente, isso não é a realidade


Por José Pastore, professor de relações do trabalho da FEA-USP.www.josepastore.com.br
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil) acaba de lançar um novo indicador social, o Índice de Valores Humanos (IVH), para captar a percepção das pessoas sobre as situações do dia a dia. Inicialmente foram pesquisados a educação, o trabalho e a saúde. Os brasileiros veem sua vida em situação razoável nas três áreas, com um IVH de 0,59 (o índice varia de 0 a 1). Mas em relação à saúde o descontentamento é grande (0,45). As pessoas se queixam, sobretudo, da demora do atendimento e do baixo interesse dos profissionais em ajudá-las. Esses resultados se referem aos serviços de saúde dos setores público e privado, devendo ser piores no setor público.
Muitos argumentarão que o IVH capta o subjetivo das pessoas e que não permite a formulação de políticas objetivas. Ledo engano. O sentimento das carências é de extrema utilidade para orientar as políticas públicas. Ademais, os dados indicam que a sensação de precariedade dos entrevistados reflete muito bem o que os atinge na realidade. Nas sete maiores capitais do País, os pacientes que recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) esperam, em média, seis meses para realizar uma operação de amídalas ou para corrigir uma fratura. A colocação de uma prótese no quadril chega a demorar três anos. Há casos de quatro anos. Ou seja, as queixas subjetivas têm fundamentos muito objetivos. São vários os casos em que os pacientes têm de ir à Justiça para ser atendidos.
Quanto à qualidade do atendimento, muitas são as reclamações de pessoas que sofrem dores desnecessárias. Recentemente a imprensa noticiou que 76% das parturientes do SUS não são ajudadas com medicamentos para aliviar as dores de parto. Os exemplos se multiplicam para confirmar o descaso apontado. E quais são as causas? O próprio ministro da Saúde admite que o SUS gasta apenas R$ 675 per capita/ano com atendimento, vacinas, cirurgias, etc. É uma quantia irrisória.
Para uma avaliação honesta, não se pode esquecer dos maus-tratos a que são submetidos os que trabalham para o SUS. Para uma diária em UTI, o SUS paga aos hospitais apenas R$ 410 – o seu custo ultrapassa R$ 3 mil por dia. Para uma cirurgia cardíaca (revascularização do miocárdio), o reembolso ao hospital é de R$ 2.900, quando custa no mínimo R$ 6 mil. E para a equipe de sete profissionais que realiza essa delicada operação, o SUS paga R$ 1.330. Na melhor das hipóteses, o cirurgião-chefe fica com R$ 300!
 É verdade que o bom atendimento é uma obrigação moral de qualquer profissional. Mas, convenhamos, são colossais a frustração e o estresse que acometem um cirurgião que precisa realizar uma enorme quantidade de operações de R$ 300 para poder viver com o mínimo de dignidade. Para fazer um parto, o SUS paga R$ 267 ao hospital (custo de R$ 1.800) e R$ 175 para serem divididos entre o obstetra e dois auxiliares. É uma afronta.
A Associação Paulista de Medicina acaba de publicar um estudo comparativo segundo o qual os médicos do serviço público na Inglaterra ganham, em média, o equivalente a US$ 118 mil por ano; no Canadá, US$ 211 mil; na Holanda, US$ 253 mil (Bruna Cenço, O valor do trabalho do médico no Brasil e no exterior, Revista da APM, agosto de 2010). E no Brasil? O salário médio dos médicos brasileiros, incluindo os que trabalham nos setores público e privado, é de R$ 2.373 mensais, o que dá cerca de US$ 17 mil por ano. 
É verdade que estamos comparando países avançados com uma nação emergente. Mas, na palavra dos nossos governantes, esta nação está prestes a ocupar um lugar entre os cinco países mais ricos do mundo. Vamos parar com isso. Basta de ufanismo. Temos de reconhecer que o brasileiro perde até 13 anos de sua vida em razão do precário atendimento da sua saúde. Essa é a vergonhosa realidade e o que está por trás das respostas no estudo do Pnud. 
Está na hora de os nossos governantes levarem a sério o respeito e a atenção que os brasileiros que trabalham e pagam impostos bem merecem.

Polícia prende mulher indiciada em sequestro do menino Pedro Paulo



“Tina” foi presa por policiais maranhenses na cidade de Araguaína, no Estado do Tocantins.
Pedro Paulo
Pedro Paulo Lemes Mellado
São Luís – A Polícia do Maranhão prendeu Márcia Cristina Ribeiro, a “Tina” nesta quarta-feira (27), na cidade de Araguaína, no Estado do Tocantins. A informação é da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA).
Ela é indiciada no sequestro do menino Pedro Paulo Lemes Mellado, de 5 anos, ocorrido em 27 de junho do ano passado, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. Ela foi a pessoa que cedeu a chácara, ou seja, o local do cativeiro onde Pedro Paulo ficou durante todos os 14 dias em que passou sequestrado. A polícia conseguiu prender todos os indiciados no sequestro do garoto.
Indiciados
Nove pessoas foram indiciadas no sequestro de Pedro Paulo, quando o menino foi levado de sua casa por dois homens. O sequestro se estendeu por 14 dias, até que os sequestradores foram localizados no Tocantins.
O inquérito policial foi concluído e enviado ao Poder Judiciário. Os indiciados, com prisões preventivas decretadas, são: Antônio Diacuí Brito, Ricardo Feitosa dos Santos, Bruno Francisco Sousa da Silva, Geraldo Bueno da Silva, Marlete de Moura Landim, Márcia Cristina Ribeiro, Werthant Manoel Vieira, Sebastião Soares Simplício e Antônio Luís Martins.
Relatório
Pelo que consta do relatório enviado à Justiça, o sequestro foi pensado por Antônio Diacuí Brito, que tinha sido demitido do estabelecimento comercial do pai do menino, Jurandir Mellado.
Ele conseguiu reunir um grupo de outros estados para praticar o crime em Imperatriz. Foi Diacuí, como é conhecido, que também passou informações sobre a rotina da família Mellado, a fim de facilitar a ação dos outros envolvidos.
O segundo indiciado, Ricardo Feitosa dos Santos, com ajuda de Diacuí, monitorou a casa de Jurandir Mellado, e foi também quem invadiu a casa do empresário em companhia de Antônio Luís Martins da Silva. Eles levaram a vítima e ficaram com ela todos os dias no cativeiro.
Bruno Francisco Bueno da Silva, também indiciado, ficou responsável pelo contato com marginais de outros estados para executarem o crime, assim como foi ele quem deu fuga para Ricardo e Antônio Luís logo após a liberação da criança sequestrada.
Geraldo Bueno da Silva foi o ponto de apoio da quadrilha na cidade de Araguaína. Ele deu todo o suporte logístico para o sucesso da ação criminosa e ajudou, também, na fuga dos sequestradores.
Marlete Moura Landim, além do suporte logístico, ajudava nos cuidados com a criança, que necessitada de cuidados especiais de alimentação. Já a segunda mulher, Márcia Cristina Ribeiro, a Tina, foi a pessoa que cedeu a chácara, ou seja, o local do cativeiro onde Pedro Paulo ficou durante todos os 14 dias em que passou sequestrado.
Werthant Manoel Vieira foi também responsável em dar fuga aos marginais, emprestando veículos para os sequestradores, e Sebastião Soares da Silva ou Sebastião Soares Simplícioo mentor, ou seja, a pessoa que arquitetou todas as ações da quadrilha, desde a invasão à casa do empresário à escolha do cativeiro, a forma de se comunicar com os familiares da vítima, a forma de pagamento de resgate e a fuga. Enfim, ele foi o “profissional” da quadrilha.
Do Imirante

Prefeito e vice-prefeito de Codó têm diplomas cassados pelo TRE


Decisão anula todos os votos que Zito Rolim e Guilherme Archer obtiveram. Prefeito diz que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal Eleitoral.
Zito e Guilherme ESSA
Zito Rolim (PREFEITO) Guilherme Archer (VICE-PREFEITO)
Codó – O prefeito do município de Codó, Zito Rolim (PV), e seu vice, Guilherme Archer (PMDB), tiveram os diplomas cassados, conforme determinação do juiz eleitoral, Pedro Guimarães Junior, que foi publicada no Fórum Eleitoral do município. Segundo a decisão, ficam anulados todos os votos que os dois receberam  em outubro de 2012. Ambos ficam inelegíveis pelos próximos oito anos.
A sentença diz respeito à investigação judicial eleitoral impetrada pelo Ministério Público na qual José Rolim Filho e Guilherme Ceppas Archer são acusados de uso indevido da TV Codó Canal 13, que é uma concessão pública.
Também foram sentenciados os apresentadores Jonas Bastos Martins Lopes Filho, Osvaldo Pereira da Silva Filho (Mãozinha) e Antonio Leandro Sousa Paiva (Leandro de Sá).
Da sentença de Pedro Guimarães Junior cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral.
De acordo com a assessoria do prefeito Zito Rolim, ele vai dar entrada no Tribunal Regional Eleitoral com pedido de ação cautelar com efeito suspensivo ao recurso do juiz. No documento, também pedirá para responder a todo o processo no cargo.
Do G1 MA

‘Hackers’ do Estado de São Paulo são presos no MA


Dupla se passava por funcionários de operadora de cartão, para clonar cartões de crédito na capital.
RAKSSão Luís – Doishackers, do Estado de São Paulo, foram presos na noite dessa quarta-feira (27), por policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
A dupla realizava o golpe da clonagem de cartões na capital se passando por funcionários da operadora de cartões Cielo. Eles substituíam máquinas de cartão de crédito originais por máquinas chupa-cabra.
aparelhos dos rakeres ESSA
Máquinas apreendidas com a dupla
Segundo informações, eles instalavam as máquinas em supermercados e postos, voltando, logo depois, para recolher os aparelhos com números de cartões e senhas. Cerca de dez máquinas Redecard e Cielo adulteradas foram apreendidas. Ainda, segundo informações, parte da quadrilha está em São Paulo, onde são confeccionados cartões com os dados obtidos na capital.
A dupla está sendo autuada por estelionato na Seic e as investigações ainda devem se aprofundar.
Do Imirante

Obra da prefeitura de Valinhos empregava trabalho escravo


Administração municipal da cidade paulista diz que já havia observado irregularidades. Grupo de 60 vítimas saiu da Bahia com promessa de bons salários e foi incluído em esquema de quarteirização
Por Guilherme Zocchio | Categoria(s): Notícias

ma obra de responsabilidade da prefeitura de Valinhos, cidade a 12 km de Campinas, no interior de São Paulo, foi flagrada explorando 60 trabalhadores em situação análoga à de escravo. Em fiscalização ocorrida na última quinta-feira (21), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) constataram que as vítimas estavam sujeitas a condições degradantes e haviam sido levadas do interior da Bahia com a promessa de receberem bons salários. Todos foram libertados e tiveram a situação regularizada.
A prefeitura de Valinhos informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que detectou irregularidades na construção inspecionada antes da chegada do MPT e dos fiscais do MTE à cidade. A gestão municipal afirma haver percebido  problemas na contratação dos trabalhadores já em 12 de fevereiro e, por isso, notificou a empreiteira a regularizar a situação de seus funcionários.
Trabalhadores dormiam em alojamentos precários, feitos com tapumes de madeira
Trabalhadores dormiam em alojamentos feitos com tapumes (Fotos: Divulgação/ MPT)
O grupo de 60 pessoas, no entanto, era empregado pela Consval Construtora, empreiteira subcontratada pela Palácio Construções, em um sistema de quarteirização. Esta última companhia era a ganhadora da licitação em Valinhos (SP) e, portanto, tinha a responsabilidade legal de realizar as obras. A Repórter Brasil tentou contato com o responsável pela empresa, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Por sua vez, João Batista Aparecido, representante da Consval, afirma que a construtora não tem culpa pelo ocorrido e alega que a situação “é diferente” da constatada pelos fiscais do MTE. “A responsabilidade foi jogada sobre a empresa. Mas existem coisas além disso.” Ele também nega a existência de formas de escravidão no empreendimento. “As pessoas contratadas nem chegaram a trabalhar, por isso não há como dizer que havia trabalho escravo”, argumenta.
De acordo com a prefeitura, as obras estavam paradas desde outubro de 2012, por conta das eleições. Pouco depois de assumir o mandato, a nova administração do município determinou o reinício da construção, mas esbarrou nos problemas trabalhistas mencionados. Além disso, a gestão municipal também observa que “abriu procedimento administrativo e notificou a construtora a providenciar a imediata rescisão contratual com a subcontratada”.
Sanitário improvisado, sem as mínimas condições de higiene
Sanitário sem as mínimas condições de privacidade ou higiene
Aliciamento e residência
Segundo apurou o MPT, os 60 trabalhadores foram a Valinhos (SP) em um ônibus clandestino que saiu do interior baiano. Eles haviam recebido a promessa de que ganhariam salários de entre R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil por mês, com a possibilidade de somarem até R$ 3 mil, dependendo da produtividade. “A empresa os contratou a partir do contato de uma pessoa indicada. Os trabalhadores já estavam no estado de São Paulo”, diz o responsável pela Consval, que nega o envolvimento da firma no aliciamento dos trabalhadores migrantes.
As vítimas escravizadas residiam em alojamentos feitos de tapume, sem janelas, com camas de beliche improvisadas com tábuas de madeira, e dividiam cada quarto entre seis a oito pessoas. Em alguns dos dormitórios havia vazamento de água vinda dos sanitários, que deixava o local úmido e com cheiro ruim. Ao fim da inspeção trabalhista, os fiscais do MTE interditaram e mandaram que as instalações fossem demolidas.
A fiscalização determinou que as empresas se comprometessem a arcar com os custos da passagem de volta dos trabalhadores ao município de origem na Bahia. Até lá, eles ficariam hospedados em um hotel custeado pelas duas construtoras. O representante da Consval Construtora afirmou por telefone à Repórter Brasil que já está seguindo todas as determinações do MTE e do MPT.
Outras infrações trabalhistas ainda teriam sido cometidas pelos empregadores, conforme depoimentos do grupo libertado colhidos pelo Ministério Público. Alguns funcionários disseram que no dia anterior à fiscalização haviam sido desligados do serviço, sem terem recebido a quantia a que teriam direito nem condições para voltarem ao local de origem. “Eles disseram para que procurássemos um parente ou outro lugar para trabalhar. Queriam nos deixar aqui”, denunciou uma das vítimas.
Chuveiro improvisado no abrigo em que o grupo estava alojado; fiação exposta oferecia riscos
Fiação exposta de chuveiro improvisado oferecia riscos
Ajuste de conduta
Em audiência na prefeitura, Mário Antônio Gomes, o procurador do MPT responsável por acompanhar a fiscalização, propôs um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ao município e às duas construtoras envolvidas. As empresas se comprometeram a pagar os direitos trabalhistas das vítimas, além de férias proporcionais, 13º salário e FGTS. A gestão municipal ficou responsável por inspecionar o cumprimento do TAC.
No caso do não cumprimento do acordo, o Poder Executivo de Valinhos (SP), assim como a Palácio Construções, terão de arcar com multa no valor de R$ 40 mil. A multa à Consval Construtora está fixada em R$ 20 mil.
Até a semana que vem, o procurador do MPT deve propor um novo TAC à administração da cidade paulista. De acordo com a Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª região (PRT-15), o objetivo é que o município fiscalize as suas obras para evitar que outros casos de trabalho escravo ocorram em empreendimentos públicos. “É uma das obrigações da prefeitura fiscalizar as obras e exigir que as eventuais irregularidades sejam corrigidas”, destacou em nota a gestão municipal.
*com informações da Assessoria de Comunicação da PRT-15
Por Repórter Brasil