No último dia 15 de março, portanto antes de denunciarmos a corrupção vigente na CBBS (Confederação Brasileira de Beach Soccer), o presidente da CBF, José Maria Marin, decidiu entrar na “jogada”.
Sabedor de que o atual presidente da CBBS, o ex-árbitro Marcos Fabio Spironelli, agente ativo do esquema, é nome de confiança de seu antecessor, Ricardo Teixeira, Marin baixou uma resolução com as seguintes normas:
Em primeiro lugar, mesmo após tomar ciência da situação, e dos atos de corrupção, em analise encomendada por sua diretoria, decidiu manter a CBBS como parceira da entidade, inclusive o atual presidente.
Porém, nomeou como interlocutor entre as entidades, uma espécie da “gerente” de negócios, seu amigo pessoal, o Tenente Coronel da PM, Luis Flaviano Furtado.
Que também foi indicado pela CBF para dar palestra remunerada num dos eventos da FIFA sobre o Mundial 2014.
O PM ocupou cargos estratégicos, como Secretário de Turismo, e chefe do Detran, ambos em São Paulo, no período em que o órgão foi dos mais investigados por corrupção no Brasil, motivo que foi até de CPI.
Lá conheceu e foi chefe do delegado Mario Gobbi, atual presidente do Corinthians, e do “jornalista’ Milton Neves, a quem agraciou com uma “medalha” pelos serviços prestados à imprensa nacional.
Ligações estas que dão mostras claras de sua “elasticidade moral”.
Marin, com referida indicação, certamente garantirá que os “negócios” na CBBS não fujam a seu controle.
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