quinta-feira, 28 de março de 2013

Existem muitas razões para nos preocuparmos com os outros, não podemos ficar numa redoma


Por Bruno Correia Ganem, Administrador
Como todos sabem, a razão social é denominação legal que identifica uma empresa perante a Junta Comercial do seu estado,  ou seja, o nome oficial da entidade e que não precisa ser necessariamente o mesmo nome pela qual a empresa é conhecida pelos consumidores, este é conhecido pelo nome fantasia.
Mas hoje não falaremos da pessoa jurídica e sim da pessoa física, convido os leitores a refletir sobre a sua Razão Social pessoal, diante das reais demandas da sociedade e como podemos utilizar nossas potencialidades para interagir com a sociedade.
Escrevo este artigo logo após assistir o longa metragem “Quem se importa”, documentário sobre empreendedorismo social, filmado em sete países que traz para cena personalidades internacionais como Muhammad Yunus do Gremeen Bank e (Nobel Paz 2006), Bill Drayton da Ashoka e Mary Gordon da Roots of Empathy Canadá, junto com brasileiros como o Joaquim Melo do Banco Palmas, Wellington Nogueira da Doutores da Alegria mais de uma dezena de cidadão que resolveram fazer a diferença no mundo, e que passaram de figurantes da sua própria estória (com “E” mesmo), à diretores da história de milhares de pessoas ao redor do planeta. Este documentário me fez refletir e questionar sobre qual é o mundo nos queremos, e a pergunta que não quer calar é qual é a minha Razão Social.
Segundo dicionário Aurélio, “razão sf.1.motivo legítimo; faculdade de avaliar; julgar; ponderar ideias universais; raciocino, juízo.” e “social adj2g. 1. Da sociedade, ou relativo a ela.” Neste contexto poderemos afirmar que Razão Social de uma pessoa é tão somente o motivo legitimo desta, frente à sociedade a qual esta inserida. Em momento algum, faremos qualquer juízo de valor no que se refere ao que é certo ou errado, ou ao que cada um deveria fazer e ou deixar de fazer. Esta analise é de caráter pessoal e deverá estar embasada na sua Razão Social.
Seria ingênuo da minha parte, achar que todos nos temos conhecimento, habilidade e atitudes para sermos Empreendedores Sociais, e não é este o objetivo deste artigo. Trago ao cerne da questão a reflexão das pequenas atitudes diárias que podem ser relevantes sob o ponto de vista da coletividade, estas ações estão coerentes com a minha Razão Social?
Se você demorou em responder ou esta em dúvida, este é o momento ideal para fazer um balanço. Convido-lhes a fazer uma análise dos seus pontos forte e fracos e identificar possíveis oportunidades e ameaças (análise SWOT). Entretanto se sua resposta for afirmativa parabéns, você entendeu o real significado de viver em sociedade descobriu que a soma das parte é maior que o todo e que se cada um individualmente fizer o que é possível, o impossível será só uma questão de tempo para ser realizados. Como disse Karen Tse daInternational Bridges for Justice Suiça,“Noutro século, as pessoas diziam que era impossível acabar com a escravidão, mais um grupo de pessoas disse “vamos acabar com a escravidão”. Quando as demandas sociais passam a compor a Razão Social de pessoas, o engajamento fará a diferença nas suas vidas e contribuirão para a vida de todos na sociedade.
E você? já sabe qual a sua Razão Social?

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