A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade. Na sexta-feira comemora-se especialmente a morte de Jesus Cristo, no sábado o dia de luto e no domingo a festa da ressurreição. Veja a seguir uma breve reflexão sobre esse importante evento religioso.
A Semana Santa não acontece na mesma data todos os anos. Assim como o carnaval, é um evento móvel que varia em relação ao calendário litúrgico da Igreja Católica. Assim, 40 dias depois da Quarta-Feira de Cinzas se iniciam os dias Santos. Ela começa no domingo de Ramos, que comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina no domingo de Páscoa propriamente dito.
O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a enada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos. Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição.
A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. Essa data é considerada como feriado no Brasil.
No domingo é celebrado a Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso católico, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação.
E o coelho com os ovos de chocolate? Onde entra na história?
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Onde foi parar o verdadeiro significado da Páscoa?
Com o aumento do consumismo e da secularização da sociedade, a páscoa, assim como outras datas comemorativas, tornou-se algo meramente comercial para a maioria das pessoas, que consideram a sexta-feira da paixão apenas como um feriado normal, e o domingo de páscoa mais uma oportunidade de trocas de presentes, seguida de comilança.
Seria antiquado nos dias atuais falar do verdadeiro significado da Páscoa e da Semana Santa? O Prof. Felipe Aquino escreveu um artigo entitulado “A Semana Santa que o mundo precisa”. Confira alguns trechos.
“O maior acontecimento da história da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade desse acontecimento. Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que ‘Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna’ (João 3, 16).”
Fontes: cancaonova.com;
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