Entidades e indivíduos da sociedade civil deverão enviar suas propostas até 15 de maio.
O programa Escravo, nem pensar! da ONG Repórter Brasil, em parceria com o Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso, abre as inscrições para a 7ª edição do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar!, responsável pelo apoio técnico e financeiro de projetos de prevenção ao tráfico de pessoas para o trabalho escravo. O prazo para envio das propostas é dia 15 de maio de 2013.
Neste ano, os projetos devem abordar o tema Trabalho e Migração: formas de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas. Os projetos devem valorizar a migração e o trabalho, enquanto direitos humanos, e/ou fomentar ações de prevenção ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.
Clique aqui para baixar o edital completo com mais informações sobre as inscrições.
Podem participar entidades e indivíduos da sociedade civil que tiverem interesse em desenvolver um projeto na escola em que trabalham, em articulação com outras escolas, ou na comunidade onde atuam.
![]() |
| Alunos participantes do projeto "Educar para não escravizar", realizado pelo Programa Brasil Alfabetizado, apresentam seus desenhos sobre trabalho escravo em Rio Maria - PA. (Crédito: Programa Brasil Alfabetizado) |
Os projetos selecionados contarão com uma ajuda de custo de até R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) e terão que desenvolver as atividades entre 01 de junho e 30 de novembro de 2013. A equipe organizadora do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! selecionará os projetos de acordo com os critérios descritos no edital. Para serem apoiados, os projetos selecionados devem cumprir o contrato, executar as atividades propostas e prestar contas ao final.
Desde 2007, 80 projetos realizados por professores(as) e lideranças comunitárias já receberam apoio pedagógico e financeiro para colocar em prática ações de combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. As atividades foram diversificadas e interdisciplinares, desde peças de teatro até grafitagem, passando por programas de rádio, vídeos, palestras, encontros, caminhadas, pesquisas, produção de panfletos e cartilhas, confecção de cartazes e camisetas, oficinas de música, realização de oficinas de artesanato e plantio de hortas comunitárias. Os projetos foram fundamentais para fortalecer a rede de luta contra o tráfico de pessoas e o trabalho escravo em municípios dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins. Clique aqui para ver experiências das edições anteriores.

Nenhum comentário:
Postar um comentário