sexta-feira, 14 de junho de 2013

Trabalhadores vindos de outras cidades do Maranhão são abandonados por empresas em Açailândia






Açailândia - O Centro de Defesa Carmem Bascarán acompanha desde a última, terça-feira um impasse trabalhista, onde 10 trabalhadores agenciados em Vitória do Mearim e Bacabal ficaram abandonados pela agencia de trabalho que os contatou e pela firma que prometeu trabalho.
Depois de serem dispensando sem sequer fazer os exames para contratação trabalhistas pela empresa Planej Construção Civil, uma das construtoras das casas do programa Minha Casa Minha Vida,  os trabalhadores procuraram o Centro de Defesa e denunciaram que não seriam contratados como ajudantes de construção, se os mesmo quisessem a empresa faria um teste de serviço de pedreiros e os que passassem ficariam.
Porém os trabalhadores não tem a prática de serviço de pedreiro.  Acompanhados por uma equipe do Centro de Defesa os trabalhadores mostraram os locais onde estão alojados.

Lamentavelmente representantes da empresa Planej em conversa no Centro Carmen Bascarán afirmaram desconhecer o caso e que os trabalhadores não estão sobre a responsabilidade da empresa. Mas na terça-feira,  11/06 a equipe do Centro de Defesa se deslocou até o canteiro de obras onde lá foi repassado as chaves dos alojamentos.
O centro constatou que que alguns dos trabalhadores estão dormindo no chão.
As duas casas alugadas pela empresa Planej responsável pela contratação dos trabalhadores, não dispunha de água encanada os próprios trabalhadores foram que religaram o fornecimento de água  Não há espaço para assento e em um dos dormitórios os trabalhadores tiveram de improvisar o local das necessidades fisiológicas.
Sem registro de ocorrência
o caso segue sem registro de boletim de ocorrência. 

Por duas vezes os trabalhadores foram ao plantão do primeiro distrito registrar o fato e o delegado de plantão informou que as denuncias deveria ser feita em Vitoria do Mearim de onde os mesmo vieram. Tal situação é completamente irracional, pois os trabalhadores nem recurso financeiros têm para retomar aos seus locais de origem.
O Centro de Defesa aguarda deste a terça-feira, 11/06 encaminhamentos da justiça do trabalho sobre a situação.






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