quarta-feira, 3 de abril de 2013

TER O “PÉ NO CHÃO” NÃO É ATO DE MENDIGAR


 
Seja em qualquer segmento, inclusive no meio esportivo futebolístico, a ideia do nada seduz apenas aos que cultuam o desinteresse e o medo de inovar ou então resistir a qualquer atitude inusitada de progredir.

Isso pode parecer lógico e evidente para a maioria que raciocina nas delimitações da normalidade – no maior e melhor sentido possível.

A quem possa interessar cabe esclarecer que não faço parte do “Fã Clube” do Sr. Paulo Nobre e se o presidente eleito fosse o Sr. Décio Perin ou qualquer outro com um projeto coerente, vislumbrando uma transformação para um futuro bem melhor do que esses últimos anos terríveis ao Palmeiras, minha postura seria exatamente a mesma.

A quem possa interessar a maioria sabe que foi Judas quem traiu Cristo, que Joaquim Silvério dos Reis conspirou contra Tiradentes, ou seja, a História é uma ciência necessária para evitar que erros do passado sejam repetidos.

E não para viver unicamente da mesma.

Em momento algum quero dizer que estou satisfeito com a qualidade do atual elenco e treinador, principalmente para quem teve a sorte de ter visto Servílio, Luis Pereira, Evair, Ademir da Guia, Paulo Nunes, Artime, Edmundo, Leivinha, Alex, César Sampaio, Arce, Dudu, Rivaldo ou César Maluco jogarem pelo Palmeiras ou treinadores em seus melhores momentos como  Mário Travaglini, Oswaldo Brandão, Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari.

Nós Palmeirenses amamos um Clube que nunca teve status de “insignificante”.

Por mais persistente essa atualidade insuportável que nos inferniza, incomoda e aborrece.

A última gestão também depredou o Palmeiras.

Erros gravíssimos da gestão passada (de 3 meses atrás) repercutem seriamente até agora.

Possivelmente muitos atrasos salariais, uso da receita do futebol para outros fins alheios ao futebol, além da queda para a Série B, que tende sempre reduzir o valor dos patrocinadores.

Não tiveram a competência para “fazer dinheiro” após a importante conquista da Copa do Brasil, e a maior prova foi o total desinteresse em não investirem para a Copa Libertadores de 2013.

Por que não investiram?

Por isso tudo, infelizmente, hoje o Palmeiras tem no Campeonato Brasileiro da Série B o seu maior objetivo: retornar à Série A para em seguida formar um elenco muito melhor para disputar o seu Centenário em 2014, à sua altura.

O atual presidente quer profissionalizar o Palmeiras com as péssimas condições herdadas da gestão anterior.

Certos integrantes da gestão passada não têm o direito de debochar ou querer diminuir o Palmeiras com piadinhas inoportunas em diversos meios de comunicação.

Certos integrantes da gestão anterior não têm o menor direito de debochar na imprensa, nas redes sociais ou criticar destrutivamente um trabalho que tem por objetivo recolocar o Palmeiras no patamar onde merece retornar.



Se o nosso Clube não é “insignificante”, em nenhuma conjetura não tem sentido usar desse momento negativo para diminuí-lo ou ainda torná-lo pauta para piadinhas ou gozações.

Não podemos ser coniventes com aqueles que utilizam esse expediente infeliz para não só prejudicar a sua imagem como também tumultuar algo que sequer apresentou o resultado final de um trabalho que está começando do zero.

Será que se algum de nossos parentes queridos, como pai, mãe ou irmãos estivessem passando por uma grande dificuldade ou sofrimento nós permitiríamos que pessoas sem qualquer escrúpulo orquestrassem algum tipo de atitude para humilhá-los, desqualificá-los e até mesmo impedi-los que eles tentassem superar o ciclo de obstáculos que estariam mergulhados?

Será que nós permitiríamos que chamassem nossas mães de “vadias”, sem que elas fossem, mas estivessem numa grande dificuldade e tivessem como única alternativa trabalhar como garçonetes em um bar também frequentado por prostitutas?



Será que nós aceitaríamos que taxassem nossos pais ou irmãos de “inúteis” se para sustentarem seus dependentes eles tivessem que trabalhar como flanelinhas em uma avenida movimentada num momento difícil de suas vidas?



Já te perguntaram:

- Ih! Você ainda é Palmeirense, “mano”?

Se você é Palmeirense que ama o Palmeiras e não apenas um “torcedor de resultado” terá a massa cefálica para responder que é Palmeirense e não “torcedor de aluguel”.

Quem for Palmeirense e não apenas “torcedor de resultado” usará a sua massa cefálica para apoiar um trabalho que visa à modernização da                 S.E. PALMEIRAS, para ter um elenco muito mais forte do que o atual e atuar no seu no novo Estádio, no ano do seu Centenário, em 2014.



Fui.

Saudações Alviverdes!
Djalma Verdão[]


NOTA:
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http://www.verdao.net/ver_coluna.php?c=608&id=359
Texto extraído do site PTD  

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