Daiana dos Santos, de 21 anos, acusada de cortar a barriga de Odete Barreto, de 22 anos, e roubar seu bebê em setembro de 2012, em Manaus, será submetida a um exame de sanidade mental e pode ficar fora da cadeia. Presa em uma cela reservada na Cadeia Feminina do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, Daiana atraiu Odete para sua casa dizendo ter roupas de nenê para dar.
A vítima teve a barriga cortada com uma lâmina de barbear e a bebê foi retirada a força. Enquanto fugia com a criança no colo, a acusada pediu ajuda na rua e disse que a recém-nascida era dela e tinha acabado de nascer.
Agora, cinco meses após o crime, os advogados de defesa da suspeita pediram um exame de sanidade mental. Se o resultado alegar que a mulher sofria de algum transtorno quando agrediu a grávida, ela não poderá ficar presa, como explica o juiz Mauro Antony.
— Quando alguém recebe uma medida de segurança, vai para o manicômio judiciário. Quer dizer, de onde se trará de quem tem debilidade mental. Enquanto ela não estiver curada, ela permanece lá.
O laudo com o resultado do exame deve ficar pronto em cerca de 15 dias. Odete Barreto, no entanto, não concorda com essa medida.
— Ela tem que ser julgada e ela tem que ser condena e eu não perdoo.
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