Em fevereiro de 2013, o IBGE divulgou que a produção industrial recuou 2,5% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, praticamente eliminando a expansão de 2,6% registrada em janeiro. A seguir, transcrevo alguns trechos do comunicado do instituto. Ao final deste texto, eu deixo o link para quem queira ter mais informações.
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 3,2% em fevereiro de 2013, após registrar avanço de 5,5% em janeiro último. O setor industrial acumulou crescimento de 1,1% nos dois primeiros meses do ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,9% em fevereiro de 2013, assinalou redução na intensidade de queda frente às marcas registradas em dezembro (-2,6%) e em janeiro (-2,0%).
A queda de 2,5% da atividade industrial na passagem de janeiro para fevereiro alcançou 15 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para a influência negativa exercida pelo setor de veículos automotores, que recuou 9,1% nesse mês, eliminando o avanço de 6,2% verificado em janeiro último. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de farmacêutica (-10,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), bebidas (-5,2%), alimentos (-1,3%), mobiliário (-9,9%), celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e indústrias extrativas (-1,9%). Com exceção deste último setor, que acumulou perda de 8,8% nos últimos dois meses, os demais apontaram resultados positivos em janeiro último: 0,3%, 5,5%, 1,2%, 0,6%, 10,2% e 0,3%, respectivamente. As principais pressões positivas sobre a média da indústria vieram de outros equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%), fumo (36,2%), que recuperou parte da perda de 53,7% registrada em janeiro, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%).
Entre as categorias de uso, ainda na comparação com janeiro, bens de consumo duráveis (-6,8%) tiveram a queda mais elevada no mês, eliminando a expansão de 2,9% registrada no mês anterior. A produção dos segmentos de bens de consumo semi e não duráveis (-2,1%) e de bens intermediários (-1,3%) também mostrou recuo em fevereiro. O primeiro interrompeu dois meses seguidos de taxas positivas, que acumularam expansão de 0,9%. Já o segundo eliminou o crescimento de 1,2% verificado no mês anterior. O setor de bens de capital (1,6%) apontou o único resultado positivo entre as categorias de uso nesse mês, segundo avanço consecutivo nesse tipo de confronto, acumulando ganho de 10,9% nesse período.
O setor produtor de bens de capital, ao crescer 9,1% em fevereiro de 2013, assinalou o segundo resultado positivo no índice mensal e foi particularmente influenciado pela expansão observada no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (20,2%), impulsionado pela maior fabricação dos itens aviões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, caminhões e chassis com motor para caminhões e ônibus. Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de bens de capital para energia elétrica (10,7%), para fins industriais (4,7%) e agrícola (6,9%). Os demais subsetores mostraram queda na produção: bens de capital para construção (-16,9%) e para uso misto (-2,7%).
Os bens de consumo duráveis (-2,2%) também apontaram taxa negativa em fevereiro de 2013, mas menos acentuada do que a da média da indústria (-3,2%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pela menor fabricação de telefones celulares (-12,6%), eletrodomésticos da linha branca (-4,3%), motocicletas (-15,0%), automóveis (-0,6%), eletrodomésticos da linha marrom (-1,0%) e de outros eletrodomésticos (-1,2%).
Para ler mais a respeito da produção industrial, acesse o link no site do IBGE.
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