sábado, 26 de janeiro de 2013

Eike Batista e o “X” de R$ 200 milhões




Aproveitando-se de uma Lei especifica para empresas que trabalhariam em prol de viabilizar obras do interesse da próxima Copa do Mundo, Eike Batista tomou R$ 200 milhões do BNDES dizendo que reformaria o Hotel Gloria para o evento.
Dois anos após o que deveria ter sido o inicio das obras, descobriu-se que os 231 quartos do hotel não estarão disponíveis a tempo para o Mundial.
Ou seja, o Rei dos Milionários, pelo menos para a mídia, pegou dinheiro a juros quase inexistentes, recurso público, e não utilizou, pelo menos adequadamente, para o fim proposto.
Cabe agora ao Governo, seu principal facilitador, exigir o retorno dos valores aos cofres públicos ou uma contrapartida social que justifique o investimento.
Senão ficará difícil não acreditar que o referido empréstimo, na verdade, tratava-se de mais inexplicável “X” no Tesouro Nacional.

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