Nas últimas semanas, Dedé estava praticamente negociado para o Corinthians, que pagaria 7 milhões de Euros apenas pela parte da “LIGA”, 45%, empresa esta que tem o ex-dirigente do Internacional como proprietário.
Magrão, genro de Nairo Ferreira, presidente do São Caetano, em nome do jogador, já havia negociado luvas, salários e procurava moradia em São Paulo.
Antes, Roberto Dinamite recebeu três propostas da Russia pelo atleta, todas na casa de 18 milhões de Euros, por 100% dos direitos.
Não vendeu porque Dedé disse-lhe que somente sairá para o exterior em equipes como Milan, Barcelona, Manchester, Chelsea, e outras posicionadas no mesmo nível no futebol mundial.
A negociação com o Corinthians estava sendo efetuada pela “Liga”, e Roberto não teria como brecar, já que os outros 10%, do Villa Rio, também estavam de acordo com o negócio.
Contrariado, o presidente vascaíno procurou a DIS, e orquestrou a compra dos direitos que estavam em nome da “Liga” pelos mesmos 7 milhões de Euros oferecidos pelo Corinthians, porém, de maneira oculta, tornando-se sócio do negócio.
10% de cota, mais precisamente, a título de comissão.
A grande questão é que agora, pelo novo contrato, Dedé poderá sair do clube já em junho, prazo que Roberto permitiu para a DIS negociá-lo.
Resumindo, Fernando Carvalho lucrou, e não foi pouco.
Afinal pagou pouco mais de R$ 1 milhão ao Vasco e revendeu por 7 milhões de Euros.
A DIS, mesmo pagando 7 milhões, e cedendo 10% a Dinamite, tem em mãos propostas do exterior que, se honradas no meio do ano, lhe garantirão o lucro desejado, enquanto o Vasco da Gama, até o momento, nem viu a cor do dinheiro.
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