Publicamos, recentemente, num assunto a que denominamos como “Golpe de Estádio”, que o Corinthians cedeu tudo e mais um pouco ao “Fundo Arena”, como garantia de que poderia pagar a dívida a ser gerada com a construção do estádio do “Fielzão”.
Marca, símbolo, utilização de terreno, etc.
Nem assim, as principais fontes de recursos para o empreendimento foram liberadas.
Os CIDs, da Prefeitura, somente poderão ser utilizados, por lei, um mês após a realização da primeira partida do Mundial de 2014, em Itaquera.
Se ela não acontecer, perdem o valor.
O dinheiro do BNDES, então, está levando os atuais gestores da obra à loucura.
A BRL Trust, que está no contrato social de todos os intermediários, teve seu bens bloqueados pela Justiça Federal, inviabilizando a operação.
Na prática, o “Fundo Arena”, morreu.
Às pressas, decidiu-se pela criação de um novo Fundo, na esperança de convencer o BNDES da lisura da operação.
Porém, informações dão conta de que a nova constituição dos gestores, prevendo possível negativa do banco governamental, e já sem a alternativa da não finalização da obra (única maneira de receber os CIDs), tentará apertar ainda mais o cinto do Corinthians, na tentativa, ao menos, de amenizar o prejuízo.
Tentarão incluir dentro de tudo o que o clube já abriu mão, parte dos recebíveis dos direitos de TV, mais ainda do que já era previsto em contrato anterior.
Na prática, para viabilizar a posse do estádio, o Corinthians terá que inviabilizar ainda mais a sua gestão.
Resta saber se o Conselho do clube, em se levando a frente essas tratativas, mais uma abonará o absurdo.
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