sexta-feira, 3 de maio de 2013

Escravo, nem pensar! abre edital para apoio a projetos de combate e prevenção ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas


Entidades e indivíduos da sociedade civil deverão enviar suas propostas até 15 de maio.

O programa Escravo, nem pensar! da ONG Repórter Brasil, em parceria com o Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso, abre as inscrições para a 7ª edição do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar!, responsável pelo apoio técnico e financeiro de projetos de prevenção ao tráfico de pessoas para o trabalho escravo. O prazo para envio das propostas é dia 15 de maio de 2013.
Neste ano, os projetos devem abordar o tema Trabalho e Migração: formas de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas. Os projetos devem valorizar a migração e o trabalho, enquanto direitos humanos, e/ou fomentar ações de prevenção ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.  
Clique aqui para baixar o edital completo com mais informações sobre as inscrições.
Podem participar entidades e indivíduos da sociedade civil que tiverem interesse em desenvolver um projeto na escola em que trabalham, em articulação com outras escolas, ou na comunidade onde atuam.
Alunos participantes do projeto "Educar para não escravizar", realizado pelo Programa Brasil Alfabetizado, apresentam seus desenhos sobre trabalho escravo em Rio Maria - PA. (Crédito: Programa Brasil Alfabetizado)
Os projetos selecionados contarão com uma ajuda de custo de até R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) e terão que desenvolver as atividades entre 01 de junho e 30 de novembro de 2013. A equipe organizadora do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! selecionará os projetos de acordo com os critérios descritos no edital. Para serem apoiados, os projetos selecionados devem cumprir o contrato, executar as atividades propostas e prestar contas ao final.
Desde 2007, 80 projetos realizados por professores(as) e lideranças comunitárias já receberam apoio pedagógico e financeiro para colocar em prática ações de combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. As atividades foram diversificadas e interdisciplinares, desde peças de teatro até grafitagem, passando por programas de rádio, vídeos, palestras, encontros, caminhadas, pesquisas, produção de panfletos e cartilhas, confecção de cartazes e camisetas, oficinas de música, realização de oficinas de artesanato e plantio de hortas comunitárias. Os projetos foram fundamentais para fortalecer a rede de luta contra o tráfico de pessoas e o trabalho escravo em municípios dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins. Clique aqui para ver experiências das edições anteriores.

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