sexta-feira, 31 de maio de 2013

Em muitas empresas existem pessoas altamente capacitadas em áreas erradas, deixando-as desmotivadas e improdutivas

Para exemplificar o caso sugiro que pensem em um atleta maratonista, especialista em grandes distâncias que tem uma capacidade de resistência para correrem vários quilômetros para atingir seu objetivo. Se o seu treinador mudar a participação dele para uma prova dos 100 metros rasos, qual será o resultado dele? Com certeza ele completará a prova, mas não irá vencer, pois não é sua especialidade, e o que irá acontecer com ele, irá ficar insatisfeito com seus resultados estressado e infeliz.
Muitas vezes nas organizações percebemos esse tipo de situação, pessoas altamente capacitadas em lugares errados, deixando de produzir o seu melhor para trabalhar em uma área que não tem nada a ver com seu conhecimento, e o pior gerando insatisfação do funcionário, rendendo menos e reclamando sempre. Temos que aumentar a consciência do subaproveitamento para a empresa e o funcionário. Importante destacar que mesmo os melhores treinamentos técnicos não conseguem operar milagres se o profissional não tem perfil comportamental adequado para a função. Você conhece a regra de Jack Welch, o ex-CEO da General Eletric, pois de acordo com ele, a regra (20 – 70 – 10) representa a curva de vitalidade da empresa, fundamentado nos pilares:
Os 20% melhores, são os que podemos identificar como estrelas, é quem faz as coisas acontecerem, sendo assim, você não devem permitir que eles partam, precisa reter esses talentos.
Os 70% que compõem a média é quem faz roda girar, necessário dentro das organizações e nesse caso tem que identificar se estão nos lugares certos para gerar os resultados esperados, além de merecer constante atenção, pois alguns poderão passar para o grupo seleto dos 20%.
Os 10% de pior desempenho, são os mais problemáticos, descontentes e desmotivados, são os que contaminam o ambiente de trabalho, costumados a “ver o copo meio vazio”, só reclamam mas não fazem nada para melhorar. Cabe ao líder recuperar alguns deles para a zona dos 70%, caso não tenha sucesso esse grupo são os que quando chegam às crises, o gestor deve deixar que saiam e sejam felizes em outro lugar.
Em que lado você pretende estar? Espero que busque sair dos 70% e entrar nos 20% melhores, mas para isso tens que fazer a diferença, desafiar-se e surpreender. E você que é gestor tem grande importância com seus funcionários pois a oportunidade de fazer uma boa avaliação de desempenho fazendo realmente o papel de coach é fundamental para orientação e direcionamento da carreira de sua equipe.
Finalizando o artigo, claro que é pertinente que as pessoas possam vivenciar novas experiências, conhecer outro processo para crescer e aprender, porém acredito que quando elas se encontrarem, quando a atividade correr no sangue, ali é o lugar certo para elas se desenvolverem e crescerem profissionalmente. As empresas são a capacidade pessoal de cada um dos seus funcionários, quanto mais conhecemos os profissionais que trabalham conosco, melhor podemos aproveitá-los. A pessoa certa no lugar certo é o grande diferencial competitivo dos últimos tempos.
“Ação sem visão é um simples passatempo. Visão sem ação, não passa de um sonho. Somente visão com ação pode transformar o mundo.” 
(Joel Backer – Consultor)
Por Leonardo Siqueira Borges, Administrador.

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