Com salário médio de R$ 4.135,06, o pessoal assalariado de nível superior, no Brasil, apresenta-se 219,4% acima do pessoal sem nível superior, cuja média salarial é de R$ 1.294,70. Mas é a diferença de crescimento entre os dois níveis de assalariados (8,5%, com nível superior, contra 4,4% sem nível superior) que traduz melhor o interesse crescente do mercado empregador em contratar pessoal desse nível.
Os dados são do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) que analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, das quais 89,9% eram Entidades Empresariais, que absorveram 75,5% do pessoal ocupado total, 72,4% do pessoal ocupado assalariado e pagaram 63,4% dos salários e outras remunerações. Apesar de predominantes, as Entidades Empresariais pagaram os salários mensais mais baixos (em média, R$ 1.592,19). A Administração Pública, embora com somente 0,4% das organizações (18,1% do pessoal ocupado total, 20,9% do pessoal ocupado assalariado e 30,2% dos salários e outras remunerações), pagou os mais elevados (R$ 2.478,21). As Entidades sem Fins Lucrativos (9,7% das organizações) ficaram em segundo lugar, com R$ 1.691,09. Elas foram responsáveis por 6,4% do pessoal ocupado total, 6,6% do pessoal ocupado assalariado e 6,3% dos salários pagos no ano.
As empresas e outras organizações formais ativas ocuparam 52,2 milhões de pessoas, sendo 45,2 milhões (86,6%) de assalariados e 7,0 milhões (13,4%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações somaram R$ 1,0 trilhão, com salário médio mensal de R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Na comparação com 2010, o total de salários e outras remunerações aumentou 8,0 % e o salário médio mensal, 2,4%, em termos reais. O número de empresas e outras organizações ativas manteve-se o mesmo, mas o pessoal ocupado total cresceu 4,9% (2,4 milhões), o pessoal ocupado assalariado, 5,1% (2,2 milhões) e o número de sócios e proprietários, 3,8% (256,2 mil).
Os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais, entre 2008 e 2011. Em 12 das 20 atividades analisadas, o aumento foi acima da média (8,7%), destacando-se Indústrias extrativas (37,5%), Artes, cultura, esporte e recreação (23,9%) e Construção (20,1%). Atividades administrativas e serviços relacionados e Comércio, atividades que, tal como Construção se destacaram na geração de novas ocupações, também apresentaram aumentos reais acima da média, 16,5% e 15,2%, respectivamente. Por sua vez, os salários das Indústrias de transformação e da Administração pública, defesa e seguridade social aumentaram abaixo da média, 7,8% e 5,3%, respectivamente.
Para saber mais, acesse o estudo completo clicando aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário