sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Brasil continua perdendo competitividade na economia mundial

O Brasil continua perdendo posição na competitividade no mundo, deixando o nosso País entre os países menos competitivos. De acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado em 29 de maio último pelo International Institute for Management Development (IMD) estamos ficando cada vez menos competitivos.
O Brasil passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46º lugar ocupado no ranking do ano passado, em um ranking que tem 60 países. O País elevou competitividade em apenas uma das cinco áreas abrangidas pelo estudo, a atração de investimentos. No entanto, o principal problema é transformar este aporte em produtos e serviços de maior valor agregado. Além disso, problemas em educação e infraestrutura e a necessidade de reformas como a tributária também prejudicam a competitividade do Brasil.
A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos. O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo.
Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada. De acordo com a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso.
Entre os Brics, apenas a África do Sul está em pior colocação do que o Brasil, ao perder a 50ª posição do ano passado para ficar em 53ª este ano. A Índia caiu do 35º para o 40º lugar. Subiram no ranking a China, que passou do 23º para o 21º lugar, e a Rússia, que foi do 48º para o 42º.   China e Japão também estão melhorando sua competitividade.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal. Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas.

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