quarta-feira, 20 de março de 2013

Mototaxistas busca apoio da câmara de Açailândia para representar legalmente seus filiados.


Sala de Reuniões da Câmara Municipal de Açailândia
Açailândia – A Coopermotaa – Cooperativa dos Mototaxistas Autônomos de Açailândia encaminhou ofício à presidenta da câmara de Açailândia, Lenilda Costa (PMN), solicitando uma reunião com os vereadores para tratar da representação legal da categoria e seus cooperados.

Segundo os mototaxistas, em um total de 61, que são filiados a Coopermotaa, procuram se organizar desde abril de 2009, e alguns avanços já foram conseguidos, como a mudança drástica da situação que passou de clandestinos, para verdadeiros mototaxistas com o seu devido alvará.
A classe procurou a câmara por se sentirem discriminados e perseguidos pelo atual diretor do DMT, Sr. Rosemiro (ex-mototaxi e ex-presidente do sindicato da classe), bem como, pelo atual presidente do sindicato dos mototaxis, Sr. Erinaldo.
Os mototaxis autônomos acusam o presidente Erinaldo de tentar força-los a sindicalizarem-se, e aqueles que se negam, estaria tendo um tratamento de forma perseguidora.
Foram apresentados na reunião, onde estiveram presentes a presidenta da câmara Lenilda Costa (PMN), e os vereadores Professor Pedro (PDT), Ancelmo (PPS) e Sarney Moreira (PRP), uma pauta de reinvindicações para a categoria, dentre elas, a volta do ponto rotativo e a legalização do 2º condutor que trabalha à noite; além de solicitar uma maior flexibilização do DMT quando se trata da renovação de alvarás, pois as exigências são muito grandes.
“É um absurdo termos que pintar as nossas motocicletas zeradas, que já vem amarelas da cor original da Honda, por não atender o amarelo exigido pelo DMT. Dar uma dor no coração, além de termos que desembolsar R$ 230,00 (duzentos e trinta reais) – isso pra quem já ganha tão, é muito dinheiro. E pra piorar nesse período ainda temos que pagar nosso IPVA – isso onera muito nosso orçamento de pai de família que precisa sustentar seus filhos”, desabafou um dos mototaxistas na reunião.
“Também não aceitamos mais ser perseguidos, só porque alguns dos mototaxistas autônomos não votaram na Dona Gleide (prefeita de Açailândia), pois como ela foi eleita, ela também é agora nossa prefeita; e o que queremos é apenas trabalhar”, acrescentou outro.
A cooperativa ficou de documentar e apresentar um projeto que irá beneficiar toda a classe, independente se é da cooperativa ou do sindicato; e uma nova reunião será marcada, quando serão convidados todos os atores envolvidos na classe, e confirmada a presença de todos os 17 vereadores da câmara de Açailândia.

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