Se conseguirem implementar, aos menos, as mudanças de calendário – e tudo indica que conseguirão – terão dado enorme passo não apenas para a melhoria das condições de trabalho, mas também no que diz respeito a posicionamento político nas principais discussões pertinentes ao futebol.
Porém, passada essa etapa, será necessário dar continuidade ao movimento, enfrentando outras batalhas, por vezes, mais complicadas do que as travadas no momento.
Exigir, por exemplo, transparência nas transações de futebol, com a eliminação do intermediário, evitando assim que o pagamento de comissões a terceiros sirva a seu objetivo principal que é o de remunerar -ilicitamente – os dirigentes de futebol, que vendem a imagem de “não remunerados”, mas que, na verdade, acabam por sobreviver dessas negociatas.
Seria melhor para todos.
Os jogadores, que deixariam de dividir salários, premiações, entre outras receitas com “espertalhões”, e para o clube, que economizaria, e muito, com o pagamento dos referidos comissionamentos.
Resta saber se os atletas topariam essa briga com dirigentes e agentes, sabedores que, apesar do apoio popular, o risco de represália seria bem maior, pois estariam mexendo na essência do sistema corrupto do futebol brasileiro.
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