“Enquanto o Brasil e 24 estados reduziam suas desigualdades entre 2000 e 2010, o Distrito Federal as elevava, na companhia de Roraima e Amazonas. Esteve na rabeira do ranking durante toda a década. A tendência de queda do DF no chamado índice de Gini só foi revertida em 2012. A lanterna no tradicional indicador de iniquidades agora pertence ao Maranhão da família Sarney”, diz trecho da reportagem da Carta Capital.
O Índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. É uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Conrado Gini. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem).
Mais adiante, ao abordar o número de imigrantes na Ceilândia (Distrito Federal), cidade onde se localiza o Sol Nascente, favela que conta com 56 mil habitantes (Censo de 2010) e é a segunda maior do País, só atrás da Rocinha, no Rio, e seus 69 mil moradores – a Carta Capital aborda que no movimento de entrada da favela, a maioria veio do Nordeste, sobretudo do Maranhão e Piauí, os dois estados com o pior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
Ao ler matéria sobre mais esse vergonhoso descalabro para o estado, o presidente da Embratur, Flávio Dino disse que o Maranhão está em ultimo/penúltimo nos principais indicadores sociais: PIB per capita, IDH e GINI. ”E o grupo Sarney ainda quer mais 4 anos. Realmente me impressiono como o grupo Sarney conseguiu essa “obra administrativa”: concentrar tanta injustiça e violência em um território”, revoltou-se Dino.
Mais detalhes da reportagem, na edição do fim de semana da Carta Capital que já está disponível nas bancas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário