Buriticupu – O Palácio Maracajá (patrimônio histórico do município), construído na década de 1.970 para abrigar o então Governador do Maranhão Pedro Neiva de Santana e sua comitiva em visitas ao Projeto de Colonização de Buriticupu, foi incendiado na madrugada doa dia (22/12), data em que completaria 39 anos.
Além de dar abrigo o então governador Pedro Neiva, no prédio funcionou a prefeitura e atualmente hospedava a diretoria de tributos, uma junta do serviço de alistamento militar, setor de identificação e as secretarias de Governo e meio ambiente.
A população estar “chorosa” com o ocorrido. A polícia que já adotou algumas linhas de investigação trabalha incansavelmente para dar uma resposta à sociedade que fica se perguntando: Se o incêndio foi criminoso, qual o objetivo e quem foi capaz de tamanha barbaridade?
“Normalmente o homem busca a lembrança no tempo para perpetuar a história, e Isso acontece desde os tempos mais remotos.
Cada município tem a sua história, e procura mantê-la viva, através da preservação dos seus patrimônios históricos.
Buriticupu tinha um desses patrimônios, que durante 4 décadas tentou sobreviver aos trancos e barrancos no centro da cidade.
O Palácio Maracajá de histórias tantas serviu muito, ora ao governo estadual que o construiu, ora ao municipal. Das milhares de edificações da atualidade, ele havia sido o primeiro a ser construído.
Ao logo da história ele assistiu o nascimento da colônia, as ocupações de terras, o processo de emancipação, e a instalação do município de Buriticupu. Sempre servindo ao povo da melhor forma possível.
Ao longo dos tempos ele jamais recebeu o devido carinho dos administradores. Mesmo assim, com sua velha roupagem azulada vinha se mantendo de pé e muito ativo.
Havia atravessado estágios bem mais difíceis, quando o lugar era apenas um agitado povoado, que aparentemente perecia ser mais inseguro.
Foi destruído exatamente no dia 22 de dezembro data do seu aniversário quando completaria 39 anos. Não se sabe ainda ao certo se ele foi destruído criminosamente ou acidentalmente.
Ele foi construído em madeiras e tijolos, a madeira caracterizando a força econômica da época e o tijolo apontando para o desenvolvimento do futuro.
Definitivamente, era de suma importância a sua existência, não no aspecto imobiliário, mas no aspecto histórico e cultural”. Diz o escritor e historiador Isaias Neres, que lamenta profundamente o ocorrido:
Por Antonio Marcos
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