Durante fuga, foi morto um dos bandidos mais procurados do estado. Para governador Tarso Genro, segurança de reféns é prioridade
Três criminosos morreram em confronto com a Brigada Militar após assalto a uma fábrica de joias em Cotiporã, Rio Grande do Sul (Guilherme Pulita/Agência RBS)
Um grupo de criminosos mantém nove pessoas reféns na cidade de Cotiporã, no interior do Rio Grande do Sul. O bando de oito homens invadiu uma fábrica de joias na cidade na madrugada deste domingo: para entrar no local, eles explodiram uma porta. Em combate com a polícia, três suspeitos morreram e dois policiais ficaram feridos. O grupo, então, fugiu com os reféns.
A polícia realizou boqueios em algumas estradas da região: em um desses pontos, houve tiroteio entre criminosos e policiais. Na ocasião, foi morto o foragido mais procurado do estado, Elisandro Rodrigo Falcão, responsável por diversos assaltos a bancos e roubos.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou que a prioridade é garantir a segurança dos reféns. "Este é o momento mais importante da operação. A prioridade das prioridades é cuidar da vida dessas pessoas que ainda estão desaparecidas. Vamos sacrificar qualquer solução em benefício da vida dos reféns", disse em entrevista à Rádio Gaúcha.
O secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, viajou para o município de Cotiporã, de onde acompanhará o desfecho do caso. Cerca de 200 policiais trabalham na busca dos reféns. Segundo o governador, a reação da polícia ao assalto faz parte de uma ação de cerco aos criminosos que têm atacado caixas eletrônicos no Rio Grande do Sul com explosivos.
(Com Estadão Conteúdo)
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