Bruno descansa durante treinamento do Flamengo em 2010; contrato termina nesta 2ª
O goleiro Bruno tem o seu vínculo com o Flamengo encerrado, de forma oficial, nesta segunda-feira. O clube rubro-negro, com isso, não precisa receber o atleta e evita um problema para resolver em caso de absolvição em julgamento em que ele é acusado de participação no desaparecimento e morte de Eliza Samudio, sua ex-amante, com quem teve um filho. Durante este ano, dirigentes do clube chegaram a cogitar a hipótese abrir as portas da Gávea para Bruno.
O ex-capitão do Flamengo está preso em Minas Gerais desde julho de 2010. Na CBF, ele tem contrato assinado com o Flamengo até 31 de dezembro de 2012. Na prática, porém, ele já não tem ligação com o clube. Bruno não recebe salários por estar impossibilitado de exercer a sua profissão – o vínculo foi suspenso por causa do problema na Justiça. A partir do primeiro dia do próximo ano, a ligação não existe e o contrato não poderá ser reativado.
Portanto, o Flamengo não precisará receber Bruno na hipótese de uma absolvição no júri. Em maio de 2010, diante de especulações a respeito de um habeas corpus, o clube admitiu ter o goleiro de volta por causa do vínculo ainda válido. Procurada pelo UOL Esporte, a nova diretoria do Flamengo não foi encontrada para comentar o fim do contrato do goleiro.
Bruno segue preso em Minas Gerais, à espera de uma definição sobre o seu futuro. Após um tumultuado troca-troca de advogados, a Justiça definiu o adiamento do julgamento para março de 2013.
Em novembro, o réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, 27, amigo de infância e ex-braço-direito do goleiro, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Contagem – região metropolitana de Belo Horizonte –, a 15 anos pelo sequestro, cárcere privado e morte de Eliza Samudio. Macarrão também foi declarado culpado pelo sequestro e cárcere do filho da modelo. Ele foi inocentado da acusação de ocultação do cadáver.
A ré Fernanda Gomes de Castro, ex-amante do goleiro, recebeu uma condenação de cinco anos pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza e seu filho, hoje com dois anos e meio de idade. Como a condenação foi menor do que seis anos, Fernanda cumprirá pena em regime aberto.
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