terça-feira, 17 de setembro de 2013

Caixa se nega a explicar financiamento, e Ministério Público pede fim de sigilo bancário de estádio do Corinthians

Arena Corinthians deve ganhar pintura no gramado e mosaico de cadeiras na arquibancada
Obras do estádio do Corinthians devem se encerrar até o final do ano

O Ministério Público Federal - MPF - requisitou nesta terça-feira junto à Arena Itaquera S/A, empresa responsável pelo estádio do Corinthians e ao Banco Nacional de Desenvolvimento - BNDES - o fim do sigilo bancário da Arena Itaquera S/A. O pedido foi feito depois de a Caixa Econômica Federal se negar a dar informações sobre o financiamento da obra.
Depois de ter problemas para apresentar garantias e receber por meio do Banco do Brasil R$ 400 milhões em empréstimo do BNDES, Corinthians e Odebrecht, empreiteira que toca o projeto do estádio, anunciaram que chegaram a um acordo para obter a verba pela Caixa.
Segundo o MPF, no entanto, a Caixa alega que não foi assinado nenhum contrato de operação de crédito para viabilizar o repasse do empréstimo do BNDES. O MPF também questiona essa informação.

O MPF comunicou que "caso a Caixa e a Arena Itaquera S/A continuem se negando a prestar as informações, contrariando a ordem jurídica, o MPF adotará as providências judiciais e extrajudiciais cabíveis", podendo entrar na Justiça Federal contra as duas empresas.
Além dos R$ 400 milhões do BNDES, Corinthians e Odebrecht contam com mais R$ 400 milhões em Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento, espécie de títulos de isenção da prefeitura de São Paulo, para financiar o estádio.

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