terça-feira, 30 de abril de 2013

ALERTA BRASIL

             OCC -  ALERTA BRASIL

Seu Viriato é pobre. Seu Viriato contribuiu 38 anos com o INSS. Seu Viriato usa camisa e sapato que os assassinos de sua filha não usariam. Seu Viriato não cheira cocaína. Seu Viriato agora procura um emprego aos 70 anos. Ninguém chama seu Viriato para escrever artigo -Reinaldo Azevedo


Vejam esta imagem, publicada no Estadão, em foto de Nilton Fukuda.

São os pais da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, devastados pela dor. Olhem as roupas. É gente de remediada para pobre, que luta para sobreviver. Nenhum daqueles vagabundos que mataram Cinthya aceitaria usar os sapatos gastos de seu Viriato Gomes de Souza, que tem 70 anos e contribuiu 38 anos para a Previdência Social.
Nenhum daqueles vagabundos aceitaria sair à rua com uma camisa modesta como a de seu Viriato, que ele pagou com o seu trabalho.
Seu Viriato não tem Audi.
Seu Viriato não cheira cocaína, a exemplo do “menor” que matou a sua filha.
OS BACANAS QUEREM DESCRIMINAR A COCAÍNA. O deputado petista Paulo Teixeira (SP) quer que seja permitido aos brasileiros portar cocaína para até 10 dias de consumo sem que isso seja considerado crime. Os que redigiram a nova proposta de Código Penal acham que é muita coisa. Eles acham que tem de ser apenas para cinco dias. Seu Viriato e sua mulher terão agora de achar um jeito de sobreviver, enquanto pensadores pendurados nas tetas do Estado querem descriminar as drogas.
Seu Viriato tem uma filha deficiente. A irmã dentista era o esteio da casa. Agora ela está morta porque o menor, o que estava cheirado, ficou irritado com o fato de ela só ter R$ 30 na conta bancária. Ele precisava cheirar mais, ora essa!, e a dentista não tinha dinheiro suficiente para alimentar o seu gosto. Os bacanas acham que seu Viriato deve ajudar a pagar o tratamento do “doente” que matou a sua filha. Mas também acham que se deve descriminar o porte de cocaína para até 10 dias de consumo, cinco quem sabe…
Mesmo transtornado pela dor, seu Viriato deu uma entrevista ao Estadão desta segunda. Vai reproduzido um trecho. Volto em seguida.
Voltei
Seu Viriato é um homem de bem.

Seu Viriato é um homem sensato.
Seu Viriato contribuiu 38 anos com o INSS
Seu Viriato tem 70 anos.
Seu Viriato procura um emprego.
Seu Viriato tem uma filha deficiente
Cinthya, a filha dentista de seu Viriato, cuidava da filha deficiente de seu Viriato.
Sabem o que a Maria do Rosário falou para seu Viriato? Nada!
Sabem o que o Gilberto Carvalho falou para seu Viriato? Nada!
Sabem o que José Eduardo Cardozo falou para seu Viriato? Nada!
Ou melhor: todos eles falaram. Eles falaram o seguinte para o seu Viriato: “Queremos o assassino de sua filha na rua daqui a, no máximo, três anos”.
Por Reinaldo Azevedo

Dia do Trabalhador no Brasil

 Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido comotrabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.

IMAGENS MUITO FORTE FINAL DOS TEMPOS: IRMÃO MATA IRMÃO A FACÃOZADAS


FF


agnaldo costa soares
Um adolescente de 16 anos assassinou, com diversas facãozadas, o próprio irmão, identificado como Agnaldo Costa Soares, de 27 anos. O crime aconteceu na madrugada deste domingo, 28/4, no povoado São Lourenço, no município de Cajapió (região da Baixada Ocidental Maranhense).
Poucas horas após o crime, uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo sargento Póvoas e pelo soldado Lindenberg, conseguiu efetuar a apreensão do adolescente, acusado de ser o autor do crime. Testemunhas informaram que o homicídio aconteceu após uma briga entre os dois irmãos.
O lavrador Agnaldo Costa Soares foi assassinado a golpes de facão
Um vizinho informou à polícia que os dois irmãos costumavam travar luta corporal, quando começavam a brigar. Há alguns meses, o adolescente chegou a efetuar o disparo de três tiros de espingarda contra Agnaldo Soares, mas não conseguiu atingi-lo com os disparos.

Idoso é preso após ameaça a esposa com uma foice, em Açailândia


Casal vivia junto há 38 anos. Polícia acredita que homem teve surto.
Para conter a situação, foi necessário o uso de arma de choque.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante

Em Açailândia, a polícia militar conseguiu prender um homem que ameaçava matar a esposa usando uma foice e uma faca. Na operação, foi utilizada uma arma de choque para imobilizar o agressor.
Vizinhos do casal resolveram chamar a polícia. Dentro da casa simples no povoado Trecho Seco, há 22 quilômetros de Açailândia, a mulher viveu momentos de desespero. O casal vive junto há 38 anos.
Por mais de três horas a polícia militar tentou negociar com o senhor a libertação da mulher. Sem um acordo os policiais, decidiram usar uma arma de choque. A equipe do Samu foi chamada para o local.
Um policial subiu no telhado para ter uma visão melhor do casal dentro da casa, e chamar a atenção do idoso, enquanto, no chão, o tiro era disparado.
 
“A gente utilizou o melhor método para preservar o idoso, com a carga de choque limitada, porque ele já era de idade. Me posicionei no telhado para poder descer após o disparo, para imobilizá-lo”, explicou o soldado Cristiano, da Força Tática da Polícia Militar.
A operação foi rápida e dentro do esperado. Os dados que imobilizaram o idoso foram disparados nas costas. A mulher, de 65 anos, recebeu atendimento do Samu e apesar de muito nervosa, estava preocupada com o marido.
Para a polícia, o idoso, que toma remédio controlado, teve um surto psicótico. “Ele sofre alguns surtos psicóticos, no momento de loucura ele acabou por colocar sua esposa de vítima, mas o fato é que a vida dela estava em risco e nós conseguimos solucionar de maneira satisfatória”, disse o Capitão da polícia, Franz.
O uso da arma de choque em operações é recente dentro da 5ª Companhia de Polícia Militar de Açailândia. Desde o ano passado, um grupo de policias vem recebendo treinamento para manusear as quatro pistolas conhecidas como teaser.
A arma é utilizada quando o suspeito apresenta algum nível de resistência. O aparelho emite um choque durante cinco segundos, o que incapacita a pessoa de fazer qualquer movimento
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Alguns desejam a concentração dos bens nas mãos daqueles que manipulam o capital para uma maior concentração nas mãos de poucos


Por Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e membro da Associação Juízes para a Democracia  
Discute-se muito doutrinariamente quem são as bestas do Apocalipse. A verdade é que algumas já estariam agindo em nosso tempo. Conta-se que em dado momento histórico apareceu um ser se autoproclamando “o Anticristo”. Logo que assumiu o poder era conhecido como Miojo do Quinto. Mas, não se conformando de haver alguém antes ou mais poderoso, excluiu o Quinto e passou a ser conhecido apenas como Miojo. 
Como não permitia ninguém acima dele, mandou retirar do Palácio todos os crucifixos. Mas logo alguma companheira de ‘copo e de leito’ alertou que Jesus havia sido crucificado entre dois ladrões. Pensou: “Ainda bem que eu não estava lá”, mas gostou da ideia e levou para o leito duas prostitutas analfabetas, e como Jesus havia prometido o céu para o bom ladrão, não quis ficar por baixo e deu às duas não apenas um, mas dois cartórios pelos serviços prestados.
Soube também que Jesus expulsara do templo os vendilhões com um chicote. Contam as amigas que Miojo só ficava duro quando estava colérico, e assim pegou um chicote e expulsou do Palácio os jovens aprendizes engraxates que, ao invés de estar nas ruas, estavam “engraxando hoje para brilhar amanhã”; ainda colérico, expulsou os aprendizes da jardinagem, da reciclagem de lixo e da lavagem dos carros, que servia para limpar a consciência dos amorfos e negligentes socialmente.
Como não gosta de criança, acabou com a creche e com o Conselho da Criança. Assim transformou projetos sociais inclusivos em programas de escolhas e licitações, mais escolhas que licitações, de empresas que geravam lucros capitalistas excludentes.
O MP, não gostando do rumo dessa sanha, exigiu explicações, mas a sindicância foi parar nas mãos, ou melhor, na cadeira de um relator que achando muita semelhança entre o conteúdo do processo e o resultado de sua digestão, nunca mais saiu de cima dos autos. Conta-se ainda que o patrocinador da causa coincidentemente indicara o relator e aceito o patrocínio do Miojo.
Assim tudo ficou como dantes no quartel de Abrantes. Alguns doutrinadores mais estudiosos dessas causas identificaram um movimento denominado MTB (Marginais Tomaram o Brasil) que, diferentemente do MST, que pretende distribuir as riquezas entre aqueles que não as possuem, deseja a concentração dos bens nas mãos daqueles que melhor manipulam o capital para uma maior concentração nas mãos de poucos.

A importância dos pequenos empreendedores para a economia brasileira

   Não resta nenhuma dúvida da grande importância que o pequeno e médio empreendedor tem para a economia brasileira. A geração de renda e riqueza para milhões de brasileiros é a comprovação mais nítida e transparente disso. O IPEA, em sua publicação “Vozes da Nova Classe Média” acaba de nos mostrar números e informações em abundância sobre o significado dos pequenos empreendedores para o nosso País. Abaixo, apresento alguns pequenos trechos extraídos desse trabalho. Ao final deste texto, há um link para a publicação do IPEA.
 Para o conjunto das classes de renda, os pequenos empreendedores – que são responsáveis por gerar 40% dos 92 milhões de postos de trabalho existentes no País – foram também responsáveis por quase 40% dos novos 15 milhões gerados ao longo da última década. Esta contribuição, no entanto, deveu-se muito mais ao aumento (33%) no número de empregados por estabelecimento do que propriamente à expansão no número de estabelecimentos.
Nos últimos dez anos, enquanto o pequeno empreendedorismo retraiu em atividades agropecuárias, nas demais atividades ele expandiu. De fato, na agropecuária o número de pequenos empreendedores (trabalhadores por conta própria e pequenos empregadores) declinou em 500 mil, enquanto que nas atividades não agropecuárias ocorreu uma expansão de 2,4 milhão. Como resultado deste descompasso, a porcentagem de pequenos empreendedores agropecuários declinou de 23% em 2001 para 19% do total de pequenos empreendedores. A mudança foi particularmente acentuada entre os pequenos empregadores: a porcentagem daqueles em atividades agropecuárias declinou de 17% para 11%. Em suma, o pequeno empreendedorismo, tal como o restante da economia brasileira, urbanizou-se.
O processo de urbanização e saída do setor agropecuário foi também acompanhado por um intenso avanço da formalização. Enquanto em 2001 apenas 20% dos pequenos empreendedores contribuíam para a previdência, dez anos depois (em 2011) esta porcentagem já alcançava 28%, com a quase totalidade deste avanço tendo ocorrido a partir de 2008. Com efeito, podemos ver que, em 2008, o grau de formalização ainda era de 21%.
Graças fundamentalmente ao aumento no porte dos pequenos empreendimentos não agropecuários, 4 milhões de novos postos de trabalho foram gerados no período de 10 anos. Este crescimento acentuado representou 27% de toda a expansão de postos de trabalho no País no período (15 milhões). A expansão no número de empregados em pequenos empreendimentos não agropecuários foi mais acelerada que a média nacional (considerando toda a força de trabalho brasileira), levando a que este segmento aumentasse a sua participação na ocupação de 14% (em 2001) para 16% (em 2011).
Como os pequenos empreendedores são responsáveis pela geração de quase 40 milhões de postos de trabalho e, em média, a remuneração em cada um destes postos é de R$ 1,2 mil por mês, segue que, a cada ano, os pequenos empreendedores brasileiros respondem diretamente por uma massa de remuneração que supera R$ 500 bilhões – o que representa 39% do volume total de remunerações do País e é superior ao PIB de diversos países, como o Chile.
Para saber mais, acesse o link clicando aqui.

A Cachoeira da corrupção chega em Aécio


Prima de Cachoeira foi empregada com ajuda de Aécio


O senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de sua assessoria, confirmou nesta segunda-feira, 23, que indicou Mônica Beatriz Silva Vieira para um cargo no governo de Minas atendendo a um pedido do senador Demóstenes Torres , então líder do DEM no Senado. Como todos sabemos, Demóstenes recebia ordens de seu sócio,Carlinhos Cachoeira

O governo mineiro do PSDB informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00.

Em um diálogo interceptado pela PF em 26 de maio do ano passado - um dia após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado - Cachoeira pergunta a Mônica se “o salário lá é bom”. Ela diz não saber. “Eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário.”
Cachoeira responde: “Aqui (em Goiás) no mínimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais.” A prima conta que trabalhava na diretoria de qualificação profissional da Prefeitura de Uberaba. “Até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida.’”

O secretário Danilo de Castro disse que a nomeação de Mônica foi em “comum acordo” com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). “Agora, pedido eu não lembro de quem.

Leia transcrição dos grampos da PF sobre nomeação de prima de Cachoeira
1) 13 de maio de 2011, Carlinhos Cachoeira liga para o senador Demóstenes Torres às 18h18:42.

Cachoeira: Ô doutor.
Demóstenes: Fala professor.
Cachoeira: Aquele currículo que eu te falei lá de Uberaba, da minha prima pô. O Manuel não te entregou, não?
Demóstenes: Não, deixa eu ligar prá ele aqui... tá dentro do carro. Esse rapaz ele é difícil, ele é muito burro, sabe? Eu vou olhar aqui.
Cachoeira: Não esquece de levar isso. É importantíssimo prá mim. Que tá tendo vaga lá, senão... você consegue por ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe.
Demóstenes: Não, tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele e te ligo aí.

2) 16 de maio de 201, Demóstenes fala com Cachoeira às 20h51:31

Demóstenes: Tá tudo certo, tá lá, amanhã cedo eu pego. Amanhã antes de eu falar com ele eu te ligo e você me explica direito, falou?
Cachoeira: Tá excelente, brigado doutor.

3) 17 de maio de 2011, às 7h19:45.

Demóstenes: Fala professor, só tô vendo currículo aqui. Tá assim, cargo, qualificação profissional, diretoria CEDECI, o que é CEDECI?
Cachoeira: Ele sabe lá. É Estadual lá, um cargo.
Demóstenes: Precisa decifrar, eu vou encontrar com o Aécio lá pelas 10 horas, só o que é CEDECI, prá perguntar direito, pra pedir direito.
Cachoeira: Tá, eu vou decifrar aqui e te falo aí.
Três minutos depois, às 7h21, Cachoeira liga para Demóstenes e o informa que a repartição chama-se Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

4) 18 de maio de 2011, às 11h52:05, Demóstenes liga para o bicheiro.

Demóstenes: Fala professor. A mulher trabalha no Estado?, ela é funcionária do Estado? O Aécio quer saber.
Cachoeira: Não, ela trabalha na Prefeitura Municipal de Uberaba.

5) 20 de maio de 2011, às 20h48:28, numa ligação de 39 segundos, Demóstenes diz ao contraventor que Aécio conseguiu o emprego para a prima.

Demóstenes: Seguinte, o Aécio arrumou o trem lá, e vão dar pro deputado um outro cargo. Agora, ele perdeu o currículo da mulher, então na hora que eu chegar aí você me dá o nome inteiro dela e o telefone prá eles ligarem, falou?
Cachoeira: Então tá. Qual cargo que é, você sabe?
Demóstenes: O que você pediu, ué.

6) 21 de maio de 2011, às 12h05, Cachoeira liga para Mônica Beatriz, sua prima.

Cachoeira: Eles vão te ligar aí, tá? O governador deu o OK aí no seu emprego aí de chefia.
Mônica: Hum.
Cachoeira: O Aécio acabou de ligar pro senador aqui, viu.
Mônica: Então tá.
Cachoeira: Já pegou seu telefone, mas fica com o telefone ligado que eles vão te ligar. Alguém do governo vai te ligar.
Mônica: Tá ok, pode deixar, tá bom.
Cachoeira: Então tá, tchau, me ajuda por lá.

7) 26 de maio de 2011, às 22 horas, Cachoeira e Mônica conversam durante 3 minutos e 47 segundos.

Cachoeira: A pessoa te ligou?
Mônica: Ligou, ligou no sábado de manhã.
Cachoeira: Quem foi?
Mônica: O Danilo de Castro.
Cachoeira: Ele é forte ali.
Mônica: Secretário de Governo, isso, daí me fez umas perguntas. Daí na segunda eu já me reuni com o Marcos Montes, né? Ele falou: ‘Mônica, a sua nomeação deve sair na próxima semana’. Ele ficou de...ele iria prá Brasília e retornava amanhã e assim que ele chegasse ele me ligaria prá gente sentar e conversar.
Cachoeira: Sim, mas qual cargo?
Mônica: Diretor regional do Sedese.
Cachoeira: Uai, bom demais. Melhor ainda do que você queria.
Mônica: Nossa, eu fiquei feliz demais, inclusive tenho que agradecer muito, Carlinhos.
Cachoeira: A pessoa que vai sair do cargo é que não vai gostar, né?
Mônica: Eu falei isso com o Danilo, Falei: ‘Danilo, eu não queria que prejudicasse a pessoa, ainda mais se for pai de família’. Ele falou: ‘Você não se preocupe com isso porque nós já arrumamos um cargo, me parece que ele vai ficar até lá mesmo’
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Cachoeira: É o Aécio, viu: Direto com Demóstenes, viu?
Mônica: Isso, ele falou que era uma solicitação do Aécio, ele enfatizou isso bem. ‘É uma solicitação do senador Aécio, através do senador Demóstenes, e com o aval do governo Anastasi, bem claro, né? Mas eu te agradeço muito, muito mesmo.
Cachoeira: O salário lá é bom, né?
Mônica: Eu não sei o que que é, eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário.
Cachoeira: Aqui (em Goiás) no mïnimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais.
Mônica: Aqui eu não sei, eu tentei pesquisar.
Cachoeira: É um c argo de superintendente aqui, dessa forma, diretor, aí deve ser uns 10 mil.
Mônica: Então, é uma superintendência que eu tô assumindo, é a Superintendência de Desenvolvimento Social.
Cachoeira: A que você estava era qual?
Mônica: Eu estava na diretoria de qualificação profissional.
Cachoeira: Municipal?
Mônica: É municipal, até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida’.
Cachoeira: Quanto você ganhava lá?
Mônica: 5.
Cachoeira: deve ser uns 10, você vai ver, você me liga o dia que você assumir, tá.
Estadão.

Santa Luzia e Alto Alegre do Pindaré recebem atendimentos do CDVDH



22/04/2013
Em quinze dias o Centro de Defesa Carmen Bascarán realizou duas grandes Jornadas Socios-juridicas Populares. Alto Alegre do Pindaré e Santa Luzia “do Tide”, município com maior incidência de trabalho escravo no Maranhão, apontaram dificuldades de acesso a justiça, para casos simples e ausência dos poderes públicos para direitos fundamentais.
Em Alto Alegre do Pindaré cidade com cerca de 30 mil habitantes, uma das mais pobres do Maranhão em estruturas jurídicas, a Jornada Sócio-jurídica Popular articulada pelo CDVDH/CB  realizou cerca de 80 atendimentos jurídicos e sociais aos populares mais necessitados.
A Jornada de Alto Alegre foi realizada nos dias 05 e 06 de abril, e atendeu os mais diversos problemas jurídicos e sociais. Os mais apresentados se relacionavam a questões previdenciárias e trabalhistas, vários destes já com processos em andamentos na Justiça. O atendimento pelo serviço social do CDVDH constatou dificuldades da população em acessar a auxílios previdenciários e aposentadorias, devido no município não haver nenhuma agência da Previdência Social.
Durante a estadia da equipe sócio-juridica, em Alto Alegre, o Centro de Defesa buscou construir conciliações e entendimentos principalmente em problemas relacionados ao Direito do Consumidor. 
Com cerca de 30 mil habitantes, Alto Alegres do Pindaré não conta com nenhum instrumento de acesso a Justiça. Os órgãos mais próximos estão em Santa Luzia a 54 quilômetros.
Santa Luzia
Diferente de outras Jornadas já realizadas pelo Centro de Defesa Carmen Bascarán, que sempre aconteciam na zona urbana, esta foi realizada em povoados rurais. A equipe formada Advogados, Assistentes Sociais, estagiários nas duas áreas e voluntários se dividiu e atendeu aos povoados Duas Barracas, Igarapé das Lages e Boa Esperança. Além de demandas relacionadas com a justiça e à assistência social, a Jornada verificou ainda ausência do poder publico em diversas áreas principalmente na da educação onde cerca de 40 educandos do ensino médio estão sem deslocamento para as escolas. A situação foi denunciada de forma coletiva pelos próprios educandos ao Centro de Defesa durante a Jornada. 
Os locais assistido pela Jornada Jurídica do Centro de Defesa em Santa Luzia são povoados onde as comunidades vivem da produção da agricultura familiar, assim se constatou uma situação de abandono onde às estradas vicinais estão em péssimas situações de conservação tornando inviável a escoação da produção das famílias que ali vivem.
Nos atendimentos apresentados mais uma vez se destacou as questões previdenciárias e trabalhistas, vários destes já com processos em andamentos na Justiça.
Em Alto Alegre a atividade teve o apoio do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alto Alegre do Pindaré que em Santa Luzia a parceria foi o Sintraed (Sindicato dos Trabalhadores da Educação) e com a Igreja Católica.
Nas duas Jornadas, o CDVDH mobilizou 22 pessoas sendo elas profissionais das áreas de Direito e de Assistência Socia, estagiários de ambas as áreas e voluntários amigos do Centro de Defesa.

Centro Comunitário da Bom Jardim volta a receber atividades da comunidade.


                                              Depois de ter passado 45 dias em reforma o Centro Comunitário da  Vila Bom Jardim, foi reinaugurada na tarde desta quarta-feira, 24/04. A comunidade lotou o espaço e gingadas de capoeiras deram a retomadas das atividades no espaço.
Como planejado pelo Centro de Defesa Carmen Bascarán a reforma do Centro da Vila Bom Jardim foi conclusa antes de inteirar 60 dias de manutenção. A partir de hoje a comunidade volta a ter disponível um espaço comunitário para suas atividades coletivas.
A reforma foi necessária devido a proximidade com erosões ter provocado rachaduras nas paredes pondo em risco os usuários do espaço. O recurso da reforma do Centro da Bom Jardim veio do Fundo Social Ambiental da Caixa Econômica Federal através do Projeto Mãe Terra onde 35 mulheres confeccionam bonecas de panos e biojoias, uma atividade produtiva e educativa que acabam ajudando na renda familiar.
O Centro de Defesa Carmen Bascarán agradece a Senhora Angelita e Maria do Socorro a “Pretinha”, duas vizinhas do Centro Comunitário, por terem cedido seus espaços para a continuidade das atividades do Centro de Defesa e também da comunidade durante este período de reforma.  É com solidariedade que se avanças na construção da Justiça em nossa Cidade.  

Na frente de Delegado Agrário, fazendeiros ameaçam Sem Terra em Saneador La Roque

                                                             
                                                                             O que era para ser uma audiência que discutisse a regularização de terras da União para trabalhadores rurais Sem Terra, no Maranhão, se transformou num palco de ameaças e de intimidações aos acampados da área Cipó Cortado, em Senador La Roque. Os grileiros buscavam, desde Brasília, despejar os trabalhadores que há mais de sete anos moram e trabalham na terra, reivindicada pelos Sem Terra por ser considerada grilada.

Das articulações na capital federal, os grileiros conseguiram convocar uma reunião na última quinta-feira (18), na unidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Imperatriz Maranhão. A surpresa foi a presença de cerca de 20 fazendeiros que, entre a presença do Ouvidor Agrário Gercino da Silva Filho e do Delegado Agrário, Rubem Sergio, tentaram tumultuar a reunião e ameaçaram invadir o acampamento dos Sem Terra por meio da força bruta.
Gilvânia Ferreira, da coordenação do MST, relata que os fazendeiros, articulados por Francisco Élson de Oliveira - que se diz dono da Fazenda Cipó Cortado -, fizeram uma intimação ao Ouvidor Agrário para a retirada das famílias. Caso contrário, eles fariam ao seu modo.

“Ao invés de discutir os conflitos agrários da região Tocantina, a desapropriação de áreas e a regularização de cerca de nove mil hectares de terras griladas da União, o ouvidor agrário apenas ouviu os grileiros e queria mediar a saída dos trabalhadores da área, dando lugar para os fazendeiros invadir mais uma vez as terras públicas que pertencem a União”, denuncia Gilvânia.

Na reunião estavam presentes José Inácio Rodrigues, superintendente do Incra no Maranhão, representantes do Programa Terra Legal, o Delegado Agrário do Maranhão Rubem Sergio e o Ouvidor Agrário Nacional e Desembargador Gercino da Silva Filho, além de representantes de movimentos camponeses.

PM e fazendeiros

Um dia antes da reunião, o Grupo de Operações Especiais da Policia Militar (GOE) realizou uma “batida policial” no Acampamento Cipó Cortado. Segundo o comando da PM, eles tinham um mandado de busca e apreensão, embora nenhum documento tenha sido apresentado.

Os Sem Terra denunciaram que junto com os PMs tinham também jagunços e capangas dos fazendeiros da região.

Nas áreas reivindicadas pelos trabalhadores, há dois acampamentos do MST e um do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Senado La Roque.
Os acampamentos do MST já receberam 13 mandados de reintegração de posse, mas não foram cumpridos justamente pela terra pertencer a União.

Famílias ameaçadas
Um dos papeis da Ouvidoria Agrária é mediar os conflitos, buscando construir uma justa resolução para os problemas. No entanto, para Gilvania, o Ouvidor Agrário teve mais uma vez a oportunidade de ter conhecimento, por meio dos agentes do Terra Legal, que a terra em disputa é da União. Mas não houve nenhum posicionamento de Gercino sobre o assunto.

“Se a terra é da União, como apresenta o Terra Legal, não há mais o que se discutir com fazendeiro. Teria apenas que saber se eles vão ter indenização pelas benfeitorias ou se serão multados por usar um bem público”, observa Gilvania.

No dia 9 de maio será realizada em Brasília mais uma reunião para resolver o impasse sobre a regularização das terras reivindicadas pelos camponeses.

Entretanto, as famílias Sem Terra estão preocupadas com a possibilidade de um novo ataque dos fazendeiros, já que eles deram o prazo de saída até a próxima quinta-feira (25).

Os acampados já decidiram que não irão sair da área, e afirmam que a Cipó Cortado não é um simples acampamento, é uma comunidade onde as pessoas moram, trabalham e produzem o sustento de suas famílias.

Como gerar equilíbrio, satisfação e elevação da produtividade nas equipe de trabalho


Por Christian Barbosa
Recentemente, uma pesquisa elaborada pela consultoria Hay Group apontou que um em cada quatro funcionários no mundo diz não receber incentivo da empresa onde trabalha para equilibrar a vida pessoal e profissional.
O estudo ainda diz que o cenário faz com que 27% dos profissionais pensem em deixar o emprego nos próximos dois anos. Esse resultado é preocupante, pois uma vida sem equilíbrio resulta em pessoas sem energia e vontade de viver intensamente os bons momentos que a vida pode oferecer.
Profissionais motivados são essenciais para a condução de qualquer departamento de uma empresa. Quando falta equilíbrio, nasce uma série de reclamações, causando problemas aos líderes e falhas na execução da empresa. O ideal é líderes e equipes trabalharem sempre em busca de criar um ambiente favorável, onde todos possam trabalhar juntos por um objetivo comum. Por isso, listei alguns fatores que fazem a equipe ter uma alta produtividade, sem deixar de lado a busca por uma vida com mais qualidade:
Os líderes fazem a diferença – Se puder comparar uma “equipe ruim” e uma “equipe fantástica” o líder é a primeira ponta. Líderes negligentes não fazem a coisa acontecer, líderes urgentes matam a produtividade da equipe. Líderes egocêntricos matam o propósito do time. Por outro lado, líderes que suportam, dão empowerment, estabelecem modelos de comunicação, definem prioridades claras e dão o poder de decisão ao time fazem a coisa acontecer. O líder não precisa saber nem resolver tudo, ele precisa dar espaço para a equipe e com isso utilizar o potencial do grupo.
Foco nas pessoas e não no resultado – Nada contra gestão por objetivos ou similares, mas as equipes dão certo pelas pessoas que as compõem. Você pode ter os melhores processos, metas, sistemas mas são as pessoas que fazem a diferença. Quando a equipe tem pessoas valorizadas, vistas com seus problemas e competências, e que têm chances para o aumento de seu equilíbrio pessoal e relacionamentos importantes, o trabalho flui melhor.
A comunicação é aberta – Esse é um dos pontos mais difíceis e também mais interessantes das equipes de alta produtividade. Quando a comunicação é aberta, direta, honesta e objetiva, tudo funciona bem. Equipes onde a comunicação tem barreiras, onde tudo se resolve por e-mail ou com reuniões, onde falar com o líder exige um “protocolo”, a produtividade fica truncada.
Elas gerenciam o tempo – Quanto mais efetivas individualmente as pessoas são, mais a equipe aumenta sua performance. Se uma pessoa não consegue lidar com seus e-mails, não sabe planejar, não consegue priorizar, não consegue se organizar etc. Isso compromete a performance de todos. Gerenciar tempo é uma competência individual que no grupo traz resultados incríveis.
Elas erram – Equipes maduras e de alta produtividade erram e a cada erro alguém se prontifica a mapear, identificar as origens e a solucionar o erro. Todo mundo erra, processos podem estar errados, sistemas podem ter erros. O erro é muito bem-vindo nessas equipes, com a diferença de que eles servirão para ajudar a equipe a ajustar a rota, evitar que novas urgências apareçam e servirão como exemplo de melhores práticas. A negligência ou aceitação do erro é que faz o erro ser um “erro”.
Nenhuma equipe possui alta produtividade constantemente, existem flutuações e lacunas em alguns momentos. Isso é normal, o que faz a diferença no resultado é a maturidade do grupo, a capacidade de saber o que é importante, de se comunicar da forma adequada, de utilizar o tempo da forma correta e de lidar com seus problemas.
Essas características não nascem da noite para o dia, elas são construídas ao longo do tempo, com muita persistência, treinamento e ferramentas. Qualquer equipe pode se transformar em uma equipe de alta produtividade e com equilíbrio, basta que os líderes tenham interesse e que a empresa dê espaço nesse sentido.

Polícia Federal investigará propina no Minha Casa Minha Vida



O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, solicitou à Polícia Federal que investigue as denúncias de pagamento de propina no programa Minha Casa Minha Vida. O pedido foi feito diretamente ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que já autorizou a investigação. 

Pequenos construtores subcontratados para tocar obras do Minha Casa Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes só obtinham os contratos se pagassem propinas - que variavam entre 10% e 32% do valor do imóvel construído - à empresa RCA Assessoria, que tem como um dos sócios o ex-diretor de Produção Habitacional do Ministério das Cidades Daniel Vital Nolasco, filiado ao PCdoB. 

O dinheiro era depositado na conta da construtora Souza e Lima, criada pelo gerente-geral da RCA, Valmir Lima, e por Valdemar de Souza Júnior, engenheiro da empresa. O dono da KL Construções, Rubens Amaral, por exemplo, afirmou que repassou mais de R$ 400 mil para a RCA liberar o dinheiro das casas populares que construiu no Maranhão. Neste caso, os recursos para as obras são liberados pelo Ministério das Cidades para o banco Luso Brasileiro, e a RCA atua como correspondente bancária dessa instituição. 

A oposição também cobra explicações do governo e tentará convocar o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para depor sobre as suspeitas de irregularidades que rondam o programa. Rubens Bueno (MD-PR, ex-PPS), líder do Mobilização Democrática na Câmara, anunciou ontem que o partido vai apresentar pedido de convocação do ministro e de Daniel Vital Nolasco. - Já vimos esse filme no Ministério dos Esportes, comandado pelo PCdoB, onde ONGs ligadas a filiados do partido eram usadas para desviar dinheiro público. 

É preciso uma ampla investigação para rastrear onde foi parar o dinheiro da propina que, segundo a denúncia, era paga ao senhor Daniel Nolasco - cobrou Rubens Bueno, que pretende convocar também outros empresários envolvidos no esquema e o representante do banco Luso Brasileiro, uma das instituições financeiras que têm a RCA como correspondente bancária. 

O requerimento de convocação será apresentado amanhã por Rubens Bueno e por seu colega de partido Arnaldo Jardim (SP) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. No entanto, a maioria governista no Congresso deverá barrar a convocação, se não for pega desprevenida. 

No dia 16, depois das primeiras reportagens do GLOBO sobre a série de irregularidades no Minha Casa Minha vida, o ministro Aguinaldo Ribeiro já havia determinado a abertura de uma sindicância interna e solicitado uma auditoria à Controladoria Geral da União (CGU). "A vigilância permanente é fundamental para garantir a transparência e a correção na aplicação dos recursos do programa MCMV, reconhecido internacionalmente por atender a população de baixa renda e gerar impacto positivo na economia do país", diz a nota do Ministério das Cidades. 

Em nota, a RCA disse que não exigia propinas e que, apenas em "casos pontuais", era exigida a contratação de assessoria técnica para tocar as obras.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

POSSUEM IMAGENS FORTES Após o secretário de segurança, Aluísio Mendes,fazer um estrago no Maranhão agora tenta tapar o sol com uma peneira..

 “Uma farta documentação foi apreendida quando a polícia realizou a operação para localizar e capturar os assassinos do jornalista Décio Sá, como documentos de empresas, cheques em branco assinados, contratos, entre outros. Toda essa documentação foi analisada e chegou-se ao número de 41 prefeituras que tinham algum tipo de citação. Não quer dizer realmente que essas pessoas estejam envolvidas. 
A polícia está aprofundando as investigações e chamará os gestores e ex- gestores para saber o tipo de ligação que eles tinham com os agiotas”. Aluísio Mendes, com esta declaração o ex-carregador de malas de José Sarney e atual secretário de segurança, Aluísio Mendes, tenta agora tapar o sol com uma peneira (Esconder algo impossível,não passa de uma fuga à evidência; negar ou dissimular o que é evidente). 
A declaração feita por Aluisio Mendes mostrada acima revela a preocupação do secretário de segurança após a  divulgação da lista com o nome de 41 gestores e ex-gestores ter causado um grande estrago no Maranhão. O que antes tratava-se de uma lista oficial de envolvidos com a agiotagem divulgada pela Mirante, e pelo G1, portal de noticiais oficial da Globo, agora é desclassificada e  Aluísio Mendes diz não significar que todos que aparecem estejam envolvidos. 
Um fato a ser salientado é que a declaração foi feita após Roseana Sarney chegar ao Maranhão, a mesma esteve em São Paulo e Brasilia. Será que a tentativa agora de tapar o sol com a peneira deve se ao fato de pelos menos 35 dos ex-gestores e atuais serem ligadas ao palácio dos leões e terem sidos cabos eleitorais de Roseana em 2010?.
Se a lista com o nome dos ex-chefes do executivo e atuais não significava que estavam envolvidos com a quadrilha de agiotas como Aluisio Mendes permite que algo tão sério seja divulgado sem as devidas precauções? Incompetência, Aluisio Mendes acusa Cutrim de envolvimento em crime, mas entra com pedido para não ser investigado sobre a acusação ao que parece o secretário não sustenta o que diz. 
A Mirante agora tenta limpar a barra de,Aluisio Mendes, levando ao ar matérias com a declarações feitas pelo secretário de segurança como a do inicio do post simplesmente para tentar tirar o foco da incompetência de Aluísio Mendes para comandar a segurança do Maranhão.
Falta competência em Aluisio Mendes até mesmo para se defender, em entrevista concedida por ele para tentar melhorar sua imagem já que está totalmente desgastada o mesmo diz: " A sensação de insegurança da população é artificial" tal declaração é feita após a elite politica do Maranhão ter sido atingida pela violência. Mas vejamos se a sensação de insegurança da população é artificial, os numero de casos de violência crescendo rapidamente. 
No Maiobão, um jovem foi assassinado com cerca de 30 tiros, os bandidos chegaram à casa da vítima, mandaram sua mãe sair e descarregaram toda a munição contra ele. De acordo com informações da perícia, o rapaz estava com perfurações de bala até mesmo no ânus.
Na Tajaçuaba, um outro indivíduo foi assassinado com 27 tiros de pistola .40.No Cohatrac, moradores preocupados com a falta de segurança e policiamento tentaram fazer justiça com as próprias mãos e desceram o sarrafo em dois meliantes que atuavam na região.
Ao que parece não é a violência que é artificial no Maranhão e sim o secretário de segurança e Roseana Sarney. Por maicon sousa

MP recomenda nomeação de aprovados em concurso público em Açailândia


Informações apontam que diversos cargos de professores, assistentes sociais e enfermeiros estão sendo ocupados irregularmente por servidores contratados.

Prefeita Gleide Santos
A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Açailândia expediu Recomendação, em 25 de abril, para a prefeita Gleide Lima Santos e secretários municipais, para que sejam nomeados, no prazo de 30 dias, os aprovados no concurso do município, realizado em 2012, cujo resultado foi divulgado no mês de maio do ano passado.
O documento recomenda também que sejam exonerados os servidores nomeados e contratados sem concurso público, que estejam ocupando os cargos dos aprovados. O prazo de validade do certame ainda está em vigor.
Segundo a promotora de justiça Glauce Mara Lima Malheiros, autora da manifestação, informações apontam que há diversos cargos de professores, assistentes sociais e enfermeiros, por exemplo, que estão sendo ocupados irregularmente por servidores contratados.
Na Recomendação, a promotora de justiça afirma que existe previsão legal para a convocação prioritária dos candidatos aprovados em concurso, se o prazo previsto no edital de convocação do certame ainda estiver em vigor. 
“Mesmo que fora do número de vagas previsto inicialmente, se os cargos estiverem ocupados por servidores contratados ou nomeados irregularmente, devem ser substituídos por aprovados no último concurso público. Se existe nomeação ou contratação é porque existe necessidade daquele serviço público”, enfatizou a promotora de justiça.
Por Maicon sousa