Emerson e Diguinho: 'amigos' no Fluminense, negócios à parte Não convidem para a mesma pelada os jogadores Diguinho, do Fluminense, e Emerson, do Corinthians. É que o meia está processando Sheik por danos morais e materiais. O jogador pede na Justiça indenização de pelo menos R$ 315 mil e responsabiliza o atacante por processo que envolveu seu nome com “quadrilha internacional, composta por bicheiros e bandidos procurados pela Interpol”. Além disso, o volante tricolor pede que o juiz condene o "ex-amigo" a pagar as taxas judiciárias e suas despesas com o processo. A ação foi protocolada por Diguinho em dezembro do ano passado e o processo corre na 2ª Vara Cível do Fórum da Barra, mas Emerson - que pela Justiça é conhecido por seu nome de batismo Márcio Passos de Albuquerque - ainda não tomou conhecimento formal do processo, uma vez que a Justiça de São Paulo ainda não localizou o jogador para a citação. A origem do pedido de indenização de Diguinho é a compra de uma BMW X6, em 2010, adquirida do então colega de Fluminense, Emerson. Menos de um ano depois da compra, o carro foi apreendido pela Polícia Federal, na casa do meia tricolor, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo a PF e o Ministério Público Federal (MPF), o veículo foi importado ilegalmente por Sheik dos Estados Unidos, numa transação que teve a intermediação de integrantes da “máfia israelense”, já condenados no processo. Por conta da compra, Diguinho foi denunciado por contrabando e lavagem de dinheiro e durante três anos teve de prestar depoimentos ao MPF, à Receita Federal e a à Justiça Federal. Há dois meses, foi beneficiado com a suspensão do processo, sob a condição de que o jogador compareça periodicamente à frente do juiz, não saia do Brasil por mais de 30 dias sem autorização da Justiça, além do cumprimento de deveres comunitários. Já Emerson, que não recebeu o benefício, aguarda decisão da Justiça quanto ao crime de contrabando. Ele ainda pode ser condenado. Ambos foram absolvidos do crime de lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, Emerson comprou dois carros com a quadrilha. Além da BMW, um Camaro preto que também é citado no processo. Além desses veículos, mais de cem foram apreendidos e investigados. A BMW foi uma compra das mais detalhadas e sobre as quais a PF e a Receita Federal mais se debruçaram. Chegaram a fazer organogramas e rastreamento financeiro, até comprovarem que Emerson depositou pessoalmente o valor numa conta na Flórida, nos Estados Unidos. Os advogados de Diguinho não quiseram se pronunciar a respeito do processo. Já Emerson foi procurado através dos assessores de imprensa. Ele também não quis comentar a ação movida pelo colega.
Veja, abaixo, alguns detalhes retirados do processo:
Reprodução
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
Diguinho diz que Emerson o relacionou a 'quadrilha internacional' e entra na Justiça contra 'ex-amigo'
Por Gabriela Moreira, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
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