sexta-feira, 15 de março de 2013

O setor público brasileiro ainda flaha muito na prática da assistência social


                                                   Um País com um perfil como o Brasil precisa de forma sistemática, eficiente e dedicada da atuação de profissionais e órgãos públicos e privados de assistência social. Saber como essas instituições atuam, em que magnitude, abrangência e localização é de fundamental importância para a nossa sociedade. Quanto mais o povo necessitado tenha assistência, melhor será para eles próprios e para todos. O IBGE acaba de divulgar um estudo sobre a atuação de órgãos de assistência social no âmbito do poder público.
 Trata-se da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (ESTADIC) 2012, inédito, que fornece informações sobre as gestões estaduais a partir da coleta de dados sobre vários temas, como recursos humanos, conselhos e fundos estaduais, política de gênero, direitos humanos, segurança alimentar e nutricional e inclusão produtiva, com base nos registros e informações fornecidos pelos gestores estaduais de todos os estados da Federação e do Distrito Federal. Abaixo, transcrevo alguns trechos do comunicado do IBGE, para saber mais, acesse o link no final deste texto.
 Em 2012, todas as 27 unidades da Federação tinham órgão para tratar de política de assistência social, mas oito estados não ofertavam nenhum tipo de serviço nessa área: TO, RN, AL, MG, ES, SP, PR e MT. Todos os estados declararam acompanhar as gestões municipais de assistência social e 10 estados cofinanciavam os serviços socioassistenciais com os municípios. Apenas o Acre declarou não ter Plano Estadual de Assistência Social; 11 estados e o Distrito Federal tinham Planos em funcionamento e 15 unidades da Federação estavam elaborando.
A Estadic 2012 também observou, por exemplo, que todas as unidades da Federação tinham Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), mas apenas quatro declararam ter Plano Estadual nessa área.
De todas as unidades da Federação, somente São Paulo não tinha um órgão ou setor específico para tratar de políticas de gênero, mas por outro lado, apenas 10 estados declararam ter um Plano Estadual de Políticas para Mulheres. Todas as unidades da Federação têm delegacias de polícia especializadas no atendimento à mulher, porém os centros de referência de atendimento exclusivo para mulheres estão presentes em apenas 13 estados.
Em relação à política de direitos humanos, apenas o Amapá declarou não ter órgão específico para tratar da questão e seis estados (Rondônia, Amazonas, Roraima, Amapá, Ceará e Espírito Santo) não tinham canais de denúncia de violação de direitos humanos na estrutura do governo estadual.
No que se refere às políticas de inclusão produtiva (políticas que se destinam à aquisição de habilidades e conhecimentos necessários para a inserção no mundo do trabalho), em 2012, 26 estados declararam desenvolver ações, programas ou projetos na área, sendo que 19 governos estaduais declararam desenvolver ações de educação para jovens e adultos. A educação técnica e tecnológica em rede de escolas estaduais era ofertada em 13 estados; e 18 dos governos estaduais afirmaram desenvolver ações de inclusão digital.
A maior parte dos recursos humanos da administração direta era composta por servidores estatutários, 2,2 milhões de servidores ou 82,7% do total. Do pessoal ocupado na administração direta, 53,5% tinham nível superior ou pós-graduação (1,4 milhão de servidores). Outros 31,9% tinham o nível médio (834,4 mil) e 9,1% (238,6 mil) tinham o ensino fundamental. 
Para ler mais, acesse o link no site do IBGE   Por  Francisco Castro

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