domingo, 24 de março de 2013

O Brasil precisa crescer, ter inflação baixa e política social mais eficiente: Um recado aos canditados nas eleições de 2014


                                                            Pelo que parece, o provável candidato tucano à presidência da república, Aécio Neves, está disposto a trazer os mesmos nomes que ocuparam os principais postos do governo Fernando Henrique, é claro, excluindo aqueles que estão no governo do PT, para pensar um modelo de governo que será apresentado à população. Isso tem levado a muitas pessoas a terem na eventual candidatura do tucano com uma que terá uma vertente mais à direita do espectro político, ente os candidatos mais competitivos. Muitos acreditam que o ideário liberal tenha naufragado com a crise de 2008.
A presidente Dilma, evidentemente, irá defender o ideário que tem praticado em seu governo, que é, na verdade, uma continuidade do governo Lula. É uma junção de políticas de cunho social que representam de algum anseio de correntes de esquerda, muito embora aqui tenha muito de pragmatismo, com políticas de cunho ortodoxo que são defendidas por aqueles que se dizem liberais, de direita.  A eventual candidatura de Eduardo Campos, não terá um programa muito diferente do da candidata do Partido dos Trabalhadores. Certamente terá a mistura de políticas com conotação e coloração social, mas também terá um viés pró-mercado.
As outras candidaturas, a não que ocorra algum fato novo até as eleições em 2014, não terão nenhum poder que possam fazer frente a essas três prováveis candidaturas. Na verdade, até agora tem-se apenas uma candidatura definida, que a da presidente Dilma. As candidaturas do tucano e do socialista ainda são incógnitas. Mas, considerando que essas duas prováveis candidaturas se transformem em candidaturas de fato, tem-se que indagar se irão realmente fazer com que a política implantada com Lula irá sobreviver independentemente de quem seja eleito.
O primeiro ponto que cada um dos candidatos terá que pensar é em um modelo de política social, tem que existir um que seja mais eficiente e produza melhores resultados tanto para os beneficiários quanto para a sociedade como um todo. O modelo aperfeiçoado no governo Lula, baseado na construção de redes de seguridade social, aumento real do salário mínimo e outras políticas sociais, chega ao fim por não poder combater os processos que produzem, atualmente, a limitação da ascensão social dos setores beneficiados pelas políticas governamentais além do mais não logrou elevar a produtividade média dos beneficiários dessas políticas.
A política econômica deve ter como dois objetivos claros o combate à inflação e à busca incessante pelo crescimento da economia para que, assim, possa gerar bem estar, prosperidade para toda a sociedade. O governo conseguindo ter o controle da inflação, ter taxas de crescimento das atividades econômicas a uma taxa razoável, entre 4 e 8%, administrar uma política social que inclua brasileiros para a sociedade de consumo sem que estes precisem usufruir de benefícios do governo por muito tempo, ou seja, que não seja necessário que o governo doe dinheiro por mais de dois ou três anos é o que o próximo governo precisa fazer. Se realmente conseguir fazer isso, as outras necessidades são prioridades secundárias.

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