sexta-feira, 8 de março de 2013

Famílias aguardam há dois anos por liberação de corpos do IML



A espera é devido a necessidade da realização de um exame de DNA



     (Foto: Notícia da Foto)
Famílias esperam liberação dos corpos para realizar ritual de velório e sepultamento 
Gilberto Ribeiro Lima e Vanderlei Ferreira Meireles foram assassinados em 13 junho de 2008  em uma fazenda no Centro Novo no Maranhão, na Reserva Biológica do Gurupi.
Em fevereiro de 2011, quando foram encontrados, os restos mortais foram levados ao Instituto Médico Legal de Imperatriz (IML). Desde então, os corpos se encontram no IML a espera da realização de exame de DNA, que não pode ser feito no Maranhão.
O objetivo da realização do exame é a identificados para fins de comprovação do crime cometido. O Centro de Defesa Carmen Bascarán, de Açailândia, solicitou que a justiça autorize a liberação de recurso financeiro e de material genético para o exame que será realizado em Goiânia
Em 18 de fevereiro de 2013 o MPE, em resposta ao  pedido feito pelo CDVDH – CB, manifestou pela imediata realização do exame de DNA nas ossadas das vitimas, mas até agora o exame não foi realizado.
O crime
Gilberto e Vanderlei foram assassinado na fazenda Boa esperança de Adelson Veras Araújo. As informações apontam que os dois trabalhadores foram cobrar recebimentos de diárias trabalhadas que a tempos não recebiam. O resultado foi o assassinato dos dois.
O caso chegou a ser noticiado no Fantástico da Rede Globo e em janeiro de 2011 os acusados do assassinato começaram ser presos.
Os acusados
Outro ponto importante dentro desse processo judicial é o fato de que até o presente momento nunca foi apresentada a resposta à acusação em favor dos acusados: Raimundo Alves Silva e João Cardoso da Silva Filho, por ausência de defensores dativos e/ou defensores públicos estaduais para atuar no caso. Esse fator prejudica sobremaneira o processo, pois impede o seu andamento regular.
Informações: CDVDH – CB

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