sexta-feira, 22 de março de 2013

As eleições em 2014 ainda estão indefinidas, mas os opositores estão torcendo contra o governo


                                                                 A oposição no Brasil está cambaleando, quase sem ação para fazer frente ao poderio da constelação de partidos que apóiam o governo da presidente Dilma. Entre os que ensaiam engatinhar uma candidatura oposicionista, Marina Silva não sabe se conseguirá legalizar seu partido, que ainda nem nasceu direito e já se encontra com problemas.
Eduardo Campos, governador do estado de Pernambuco e presidente do PSB, não discutiu suficientemente a relação entre sua própria pessoa, seu partido e a base aliada, na qual há expectativa de haver uma grande debandada caso a economia não ande de acordo com as expectativas da sociedade. Aécio Neves ainda tem muito o que mostrar para poder construir uma candidatura com robustez suficiente para fazer frente às principais candidatura, principalmente a da atual presidente.
 O Palácio do Planalto tem o aumento da inflação, mas ao mesmo tempo observa também o aumento dos índices de popularidade do governo e da presidente. De acordo com a última pesquisa do Ibope, 63% dos entrevistados consideram o governo Dilma “bom” ou “ótimo”, em dezembro do ano passado eram 62%. Além disso, para ao menos  20% dos eleitores brasileiros, a atual presidente é melhor que o ex-presidente Lula.
Evidentemente que para a presidente está muito bom, desde que as condições atuais se mantenham pelo menos até a data das eleições em 2014. O que também ajuda também é a fraqueza da oposição. Nada em seu governo encontra obstáculos. Os ministérios não conhecem o que seja resistência programática. Todos têm apenas apoiadores, com algumas poucas exceções.
Os arranjos políticos estão caminhando para a disputa pelo governo federal, presidência da república, condicionados a fatores que vão além da política. Claro que o principal motivador dos arranjos políticos na definição das candidaturas é a possibilidade da atual presidente vencer com facilidade a sua eleição no próximo ano. Na verdade, será necessário que muitas coisas negativas ocorram nesse período de 18 meses que antecedem as eleições.
 O grupo do Planalto torce para que nada disso ocorra até lá ou farão de tudo para que se algo que possa afetar negativamente a popularidade da presidente seja postergado para que seus efeitos sejam sentidos somente após as eleições. Os eventuais candidatos e apoiadores, evidentemente, torcem para que ocorra qualquer coisa que leve ao fracasso do poder da presidente junta à população e a conseqüente queda na popularidade.

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