quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sobre o acordo do São Paulo com a Pênalti




Repercutiu bastante no dia de ontem reportagem da revista Época sobre uma possível manobra do São Paulo para inflar publicamente os valores do patrocínio acertado com a Pênalti, fornecedora de matérias esportivos do clube.
Principalmente pelos detalhes minuciosos da matéria, que seria espetacular, não fosse desprovida de verdade.
Durante todo o dia buscamos informações, com fontes do São Paulo e também do mercado publicitário, as mesmas que nos garantiram, assim como foi divulgado pelo clube, que os valores eram de R$ 35 milhões, bem distantes dos R$ 13 milhões apregoados pela Época.
Tivemos acesso a detalhes que indicam um acerto ainda melhor do que o divulgado anteriormente pelo Tricolor.
Na verdade, dependendo dos resultados dentro de campo em 2013, os já certos R$ 35 milhões podem se ampliar ainda mais com o pagamento de premiações.
E as condições, seja de recebimento de dinheiro ou de materiais esportivos, são ainda melhores do que as oferecidas a Corinthians e Flamengo.
O repórter da Época, certamente induzido ao erro por fonte, segundo informações, ligada ao dirigente de marketing do Corinthians, Ivan Marques, publicou dados que lhe foram passados sem comprovações documentais, e com muitos exageros criativos.
Não ponderou o nítido interesse comercial de quem lhe passou o “furo” de reportagem, e afirmou categoricamente informações que deveria ter levado a publico no condicional, até pelo fato de não possuir acesso à documentação.
Assumiu um grande risco e não mediu as consequências do impacto que poderia gerar com palavras que certamente não pode comprovar.
Fato é que pelos documentos a que este espaço teve acesso, o acerto do São Paulo chega a ser surpreendente, levando-se em consideração a menor exposição do clube nos últimos anos, comparada com a do Corinthians, por exemplo, que fechou com a gigante Nike por valores inferiores, além de possuir maior tempo de duração.
O Tricolor fechou por três anos, enquanto o Corinthians, com valores congelados, por dez.
Negociados, não por acaso, pelos dirigentes alvinegros Luis Paulo Rosenberg e Ivan Marques, o amigo da referida fonte, que foi duramente pressionado no Parque São Jorge após a divulgação dos acertos de seus adversários.

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