terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Berlusconi desmente diretoria do Corinthians e supostos R$ 40 milhões precisam ser investigados




“Pato me prometeu que voltará ao Milan, totalmente recuperado, em um ano e meio. Uma série de incidentes criou uma certa distância entre ele e Milanello. O acordo é que ele vá para lá (Corinthians), fique por um ano, um ano e meio e depois retorne ao Milan. Isso é o que ele me disse me abraçando na última vez que nos encontramos.”
A declaração acima, de Silvio Berlusconi, homem forte do Milan, a uma tv italiana no último final de semana colocam sérias dúvidas no objetivo principal da contratação pelo Corinthians do jogador Alexandre Pato.
Enquanto o clube diz ter pagado R$ 40 milhões ao Milan para adquirir 100% de seus direitos e depois doado “gentilmente” 40% desse vínculo ao próprio jogador, o dirigente milanês, em sua declaração, não fala em dinheiro, muito menos em venda, mas deixa a entender uma ação que se parece bem mais com um acordo de empréstimo entre as partes.
Por sinal, com prazo de retorno, de um ano e meio, diferentemente do que afirmar dirigentes alvinegros, que afirmam ter acordado com o atleta um período de 4 anos.
A grande preocupação e que até dificulta a apuração dessa negociação é que o dinheiro envolvido no negócio, pelo menos oficialmente, os tais R$ 40 milhões, não sairão do caixa alvinegro e sim da Nike, numa espécie de ponte de empréstimo a ser cobrado no futuro.
Conselheiros do Corinthians precisam agora não apenas questionar os detalhes do acordo, exigindo a exposição de documentos, como também ter a certeza de que o valor que o Corinthians deverá a Nike corresponde ao mesmo que entrará na contabilidade do clube italiano.

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