sábado, 12 de janeiro de 2013

A presidente Dilma precisa cuidar muito bem da economia em 2013 para não perder a eleição em 2014


O ano de 2013 tem de ser bom, muito melhor do que o ano que acaba de terminar. O governo de Dilma Rousseff precisa fazer todos os esforços possíveis para fazer com que o PIB avance muito mais do que avançou em 2012. A nossa economia não pode andar bem um ano e se arrastar nos três anos seguintes. As políticas econômicas precisam ir na direção do crescimento da economia porque só assim é possível elevar o bem estar de todos. Fazer políticas sociais sem que haja crescimento razoável da renda geral só se torna possível se tirar de quem tem mais e doar a quem tem menos. Com a economia crescendo não se torna necessário fazer esse tipo de política, pelo menos na mesma magnitude de quando o País apresenta crescimento pífio.
Na verdade, como representante do Partido dos Trabalhadores (PT), a presidente inicia o ano de olho nas eleições de 2014. Aparar de grandes dificuldades apresentadas nos dois primeiros anos, ela tem que dar celeridade às obras de infraestrutura e garantir a possibilidade de taxas de crescimento interessantes para que no segundo semestre de 2014 ela tenha ainda popularidade suficiente que garanta a sua reeleição se ela realmente for a candidata do PT à presidência da república. Certamente, por isso mesmo, ela nem tenha esperado que 2012 chegasse ao fim para pedir, no dia 26 de dezembro, que os empresários acre­ditassem no País e investissem mais.
A queda do investimento produtivo foi um dos fatores mais importantes para que a economia brasileira crescesse tão pouco no ano passado e também em 2011. Esse fato, certamente, comprometeu seriamente a promessa de campanha feita em 2010 de aumentar a taxa de investimento para 22% em 2014. Mais do que isso, o partido de Dilma precisa criar fatos muito mais positivos nessa área, para fazer contraponto a outros fatos muito negativos tanto para ele próprio com para a presidente quanto para toda a sociedade brasileira. O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) e as investigações de tráfico de influência e outros tipos de corrupção mais graves em agências reguladoras, que teriam acontecido durante o governo do ex-presidente Lula e ainda estava ocorrendo no próprio governo dela balançaram a credibilidade do seu governo.
 Até agora, surpreendentemente, esses fatos criminosos na arranharam a altíssima popularidade que a presidente vem tendo junto a população brasileira. Além do seu governo ser aprovado por uma imensa parte da população, a sua aprovação pessoal recorde, de quase 80%, conforme o levantamento feito pelo Ibope, a pedido da Confederação Nacional da Indústria, no fim de dezembro.  Atualmente, ela goza desse prestígio todo junto ao povo em razão das baixíssimas taxas de desemprego, da inflação sob controle, das taxas de juros reais em patamares muito baixos e da manutenção de quase todos os programas sociais do ex-presidente LULA.    
Os desafios da presidente não são poucos fará levar economia para os eixos do crescimento e evitar que os fatores que sustentam a sua popularidade desmoronem e dêem lugar a outros que puxarão o prestígio da presidente junto ao povo para baixo. Entre as várias ações que o governo precisa por em prática junto aos empresários brasileiros estão a elevação da eficiência necessária das agências reguladoras, busca incessante pela elevação da produtividade e elevação dos investimentos em inovação. Além, é claro, da elevação significativa da taxa de investimento em geral da economia. A presidente, seus ministros e conselheiros precisam por tudo isso e muito mais em prática imediatamente para que eles e o povo brasileiro não passem pelos dissabores de ter que trocar todo o governo já em 2014.

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